“É necessário notar que não é uma luta de mulheres contra homens, de negros contra brancos, de brasileiros contra estadunidenses, de gays contra heterossexuais, de muçulmanos contra católicos, etc., mas sim uma luta entre degradacionistas e antidegradacionistas. Também não é uma contenda entre as classes sociais fundamentais no capitalismo, de um lado a classe proletária e, de outro, a classe capitalista. Na realidade, é uma luta entre indivíduos humanos que são opositores a outros indivíduos humanos, ou seja, antidegradacionistas versus degradacionistas.”
TUMOLO, Paulo. Prefácio. In: CALADO, Joana das Neves. Classe e Sexo: Crítica da Ordem Patriarcal de Gênero de Heleieth Saffioti. Florianópolis: Editora em Debate/UFSC, 2021.
Em nosso cotidiano nos deparamos com um monumental acervo de mercadorias, nossos olhos brilham, nossa visão é seduzida como que por um magico feitiço, pois essa fartura imensa e exuberante produzida por nós está ali como possiblidade de satisfazer nossas necessidades. Necessidades que passam desde aquele filme com uma heroína com determinado padrão de beleza e que surge na tela quase seminua ou com um super-herói negro, ou aquela nova Hq com o Superboy bissexual, o jogo de vídeo game com o personagem de poucas palavras e rude ou ainda outro mais voltado para integrar também personagens LGBTQIA+. Reina o espírito verdadeiramente democrático no mercado e se incorporam as mais diversas demandas como exemplificado logo acima, e nesse processo duas grandes necessidades universais de nossa sociedade se concretizam:
1. Todos nós que produzimos ou contribuímos de alguma forma para a produção de mercadorias carecemos daquelas que nos trazem alguma satisfação, seja ela para alimentar nosso corpo, ou nosso espírito com o entretenimento e o lazer – pois, nosso ser assim o exige - e nossa humanidade mesmo que degradada só se realiza nessa sociedade infelizmente por meio da troca, caso contrário a necessidade se instaura e definhamos. É necessário lembrarmos que também possuímos mercadorias, uma empresa só nos contrata devido ao fato de podermos realizar um determinado trabalho, de produzirmos uma determinada mercadoria. A nossa mercadoria é a habilidade de trabalhar, de produzir, sem ela jamais seriamos contratados. Assim recebemos em troca o dinheiro que nos permite adquirir mercadorias diferentes da que possuímos e vendemos à empresa;
2. Ao mesmo tempo para satisfazer sua ambição um outro polo dos portadores de mercadoria, busca realizar sua necessidade vital. Aos seus olhos brilha intensamente o lucro, pois, assim acabam acumulando em suas mãos uma riqueza incomensurável. Esse apetite e sede insaciáveis pela acumulação é algo que se apodera desses indivíduos, encarnam em seus corpos o espírito do Capital, que acaba sugando a cada segundo de sua existência o valor a mais que nasce do nosso trabalho, da nossa capacidade de produzir e que termina sobre a posse dos que compraram por determinado período nossa capacidade produtora.
Quem lacra, não lucra?
Embora ouçamos diariamente uma série de queixas de conservadores e reacionários sobre mercadorias que satisfazem as necessidades dos consumidores veganos/vegetarianos, negros, mulheres, LGBTQIA+, entre outros, na verdade o que está acontecendo é que o rol de necessidades se diversificou ainda mais e aqueles que vivem a se apropriar do valor produzido também terminarão lucrando ao vender mercadorias que suprirão tais necessidades, ou seja, a mercadoria é democrática - no sentido de atender as necessidades mais diversas -, pois expressa a forma política de governo por excelência do Capital, não é à toa que seja a forma de governo que tantos dizem que precisa ser preservada ou salva; mercadoria e democracia – esferas da produção e da política - aparecem diante de nós como se fossem dotadas de vida própria enfeitiçando a todos, são o par perfeito para a valorização do valor, sendo o primeiro o veículo do valor e o outro aquele que permite aos proprietários de mercadorias realizarem as trocas sem maiores empecilhos.
Na esfera da produção reina o despotismo do valor, na esfera da circulação a democracia do valor, sendo todos portadores de mercadoria juridicamente iguais. Para aqueles que ambicionam lucrar como finalidade de sua vida as necessidades humanas estão subordinadas ao valor, olharão para a sociedade com o olhar direcionado ao enriquecimento próprio e como consequência venderão as mercadorias que atenderão as mais diversas exigências humanas com o único intuito de obedecer ao espírito da ganância que é a verdadeira natureza de seu ser. Portanto, sabemos que a finalidade dessa sociedade não é o aperfeiçoamento de nossa humanidade, ou atender aquilo que o espírito humano realmente necessita para seu desenvolvimento e satisfação plenas.
A ambição e a ganância dos capitalistas portadores de mercadorias do item 2 acima, dominam essa esfera da sociedade, ao buscar satisfazer seus desejos oferecem democraticamente a satisfação de todas as necessidades sejam elas humanas ou degeneradas e degradadas. Até aqui ficamos no mundo da circulação das mercadorias, da troca, da venda. Vamos agora para a esfera da produção das mercadorias que satisfazem as mais diversas necessidades.
Partiremos agora dos exemplos mais variados como: o técnico de informática que trabalha em um escritório empresarial, o programador que produz e mantém aplicativos de celulares, o professor de escola particular, o trabalhador da construção civil de uma grande empresa, o trabalhador de uma empresa que produz soja no campo ou ainda o trabalhador de uma fábrica de computadores. Todos, nos exemplos citados, possuem em comum o fato de venderem sua mercadoria para os donos das empresas, ou seja, a capacidade de por exemplo manipular softwares sem os quais o escritório não funcionaria, produzir aplicativos, produzir ensino, construir prédios, cultivar e colher soja, ou montar computadores.
Ao vendermos nossa capacidade, satisfazendo assim a necessidade de consumo do empregador, nossa energia vital é consumida durante parte do período em que trabalhamos e no restante do período de trabalho tudo o que é produzido e que vai além do valor do nosso salário não nos pertence. Nem por isso somos liberados do trabalho mais cedo, permanecemos até o final da jornada combinada quando fomos contratados.
No livro “Classe e Sexo: Crítica da ordem patriarcal de gênero de Heleieth Saffioti” de Joana das Neves Calado, é demonstrado que ao analisarmos a sociedade em que vivemos e que beneficia as necessidades universais dos indivíduos do item 2, a tendência dessa sociedade é ir incorporando cada vez mais qualquer indivíduo que possua força de trabalho, seja ele homem ou mulher, afinal, quando o empresário compra nossa capacidade de produzir mercadoria o que importa para ele é o que fazemos e acrescentamos - valor - não o fato de ser produzido por um homem ou mulher mas independentemente de nossa identidade, seja ela qual for. Essa capacidade de incorporar na produção todas as identidades no decorrer do tempo também aparece nas mercadorias produzidas por nós que acabam por suprir essas novas necessidades, portanto, pouco importa do ponto de vista daqueles que lucram, aqueles que se incomodam com tamanha diversidade de identidades nas esferas do consumo e da produção, o que importa é que na produção se crie mercadorias, e na esfera da circulação que todos comprem (desde que possuam crédito ou dinheiro), para que no final do dia terminem com uma maior quantidade de dinheiro do que quando o dia começou e assim perpetuamente. Tudo foi reduzido a mais simples e fria relação monetária. Sem trabalho - sem alguém que compre sua mercadoria - a grande maioria da população se vê sem o meio de satisfazer suas necessidades, o salário, ou seja, sem dinheiro toda aquela imensidão de mercadorias como que por mágica desaparece de nossa vida - mesmo que esteja em todo lugar -, fugindo de nós assim como o diabo foge da cruz.
Já na esfera dos negócios as identidades podem e são utilizadas para alavancar a aquisição do lucro. Vemos diariamente as grandes empresas apoiando as assim chamadas pautas identitárias, permitindo que essa relação de troca se expanda ainda mais, enquanto outras pouco ou nada se importam com tal questão, afinal o central para as empresas é adquirir uma das formas em que o valor e o valor a mais, que nasce na parte da jornada que vai além do valor do salário aparece, o lucro. Todas essas questões reaparecem nas mais variadas esferas da sociedade, tomemos como exemplo as redes sociais e seus “influencers”, as eleições nos Estados Unidos (2024) e no campo dos esportes o futebol.
As redes sociais
Aqui estamos tratando da superfície da nossa sociedade - como faremos também com relação as eleições e o mundo dos esportes -, assim como acontece quando vamos ao supermercado e todas as mercadorias ali nos parecem brotar magicamente nas prateleiras, por um segundo esquecemos como tudo aquilo foi produzido e consequentemente os criadores de tamanha obra.
Muitos influencers devido ao seu elevado número de “seguidores” são procurados pelas mais diversas empresas passando a promovê-las em suas redes, recebendo elevadas quantias em troca. Aqui citaremos um exemplo que tomou as redes recentemente: Jojo Todynho, que possuía contrato com a empresa Avon por estar associada as pautas Lgbtqia+. Com a vinda das eleições Todynho explicitou sua “guinada” a direita defendendo políticos desse campo. Érika Hilton a caracterizou como traidora por ter usado tais pautas para benefício próprio. Jojo Todynho então foi as redes e esbravejou seu posicionamento a direita aos quatro cantos.
É curioso notar que a cantora e influenciadora carregue em seu nome artístico o nome de uma mercadoria (a marca de um achocolatado) e que ao ter seu contrato com a Avon encerrado - por talvez não mais se encaixar no ramo dos consumidores que antes angariava - em seguida o teve com a empresa de temperos Knorr, onde em um comercial do Youtube se autodenominou Jojo Kaldinho.
Jojo em determinado momento Todynho, em outro Kaldinho, no diminutivo expressa a característica de que está disposta a se tornar o que for necessário para conseguir uma fatia - na forma dinheiro – da riqueza que é produzida pelos trabalhadores, os mesmos que compram as mercadorias que ela divulga ou que seguem suas redes e acompanham seu trabalho.
Ao usar para proveito próprio a pauta de uma determinada identidade - LGBTQIA+ - satisfaz a necessidade universal da “imensa” minoria da humanidade. E isso o fazem tanto Jojo Todynho quanto o empresário Luciano Hang - proprietário da Havan – personificação do Capital, que embora seja um expoente da degradação humana, deixou de lado nesse contexto seus preconceitos em nome daquilo que há de mais sagrado para ele e sua classe.
Érika Hilton por outro lado nos últimos dias tem sido uma das vozes do fim da jornada 6x1 nas redes sociais, essa mulher portadora também de determinada particularidade, mas de forma a não abandoná-la ao sabor do vento mercadológico, se colocou ao lado da necessidade universal daqueles que muitos afirmam estar desaparecendo, porque estariam sendo substituídos pelas máquinas.
Que curioso, aqueles que na superfície não aparecem, a não ser suas criações - as mercadorias - estão trabalhando até a exaustão, sua energia vital sendo sugada seis dias por semana, sendo mal reposta em um dia de “descanso”; pois é, a “minoria” imensa que a tudo produz a troco de nada em forma de salário - comparando-se a escala do que criamos com a parte que recebemos - , está presente em todos os lugares sustentando como um Atlas o solo da compra e venda de mercadorias.
As Eleições
Tratando agora das eleições vejamos alguns exemplos:
Eleição do primeiro prefeito negro em Tulsa e a reeleição de Donald Trump.
Taylor Swift apoia Kamala enquanto a rapper Azelia Banks apoia Trump.
O rapper Eminem apoia Kamala, enquanto Kanye West apoia Trump.
Como se fosse um reflexo da esfera da produção e da circulação as eleições transparecem, deixam claro como as diferentes identidades que o ser humano possui se deleitam com os candidatos que em tese deveriam suprir suas necessidades, assim como o fazem as mercadorias. Todos participam, todos votam é a democracia plena da nossa época em sua forma mais acabada em ação, temos de tudo para todos os gostos.
Surge agora uma pergunta que não quer calar: se a cada dois ou quatro anos sempre estamos insatisfeitos, os candidatos pouco ou nada cumprem de suas promessas, qual necessidade então seria satisfeita a partir das eleições?
Acima nós vimos que temos duas necessidades universais, a matemática aqui é simples, vimos que a necessidade presente no item 1 não é realizada, resta, portanto, a necessidade que está descrita no item 2.
Chegamos à conclusão de que as eleições cumprem as necessidades que não são a da grande maioria da humanidade, que todo dia vende sua capacidade de trabalho em troca de um salário, mas daqueles que em sua ambição buscam por meio de seu Estado garantir seu enriquecimento e acumulação cada vez maiores.
O mundo dos esportes
Recentemente (2024) a premiação da Bola de Ouro tinha como certa a vitória de Vinícius Jr. como melhor jogador, a surpresa foi a descoberta antes da premiação de que o ganhador seria outro, Rodri. Tanto a empresa Real Madrid (necessidade universal 2), que enriquece acumulando a riqueza produzida pelo espetáculo produzido por seus jogadores, que vendem sua capacidade e habilidade - e convenhamos a de Vinícius é espetacular -, ou seja, Vinícius se encontra no mesmo campo que o da imensa maioria da humanidade, o fato de seu salário ser maior que da grande maioria não muda esse fato, pois ele estabelece a mesma relação que por exemplo de um professor de escola privada, ou um operário fabril da empresa Toyota; um produz espetáculo inigualável, outro ensino e o terceiro carros, o diferencial do ponto de vista econômico seria o volume dos salários - lembrando que para se tornar um operário demanda-se uma certa quantia de tempo e investimento, assim como para um jogador e um professor e no caso de Vinicius a habilidade é muito rara e única-, e o que todos tem em comum é a exploração de suas capacidades.
Uma outra coisa que chama atenção nesse caso é o fato do Real Madrid, que embora não possa renunciar à exploração, o fez em relação a degradação humana se colocando do lado da antidegradação ao se negar a participar da premiação. Nesse aspecto a empresa se colocou do lado do jogador, mas se o fosse em relação a exploração e ao lucro jamais poderia fazê-lo, ou deixaria de ser uma empresa.
Aí está o motivo de tantas empresas como Avon ou o Real Madrid se colocarem a favor das pautas LGBTQIA+ ou contra o racismo!
Se expandirmos para além das questões das mulheres e homens que Joana Calado aponta em seu livro, o Capital incorpora e iguala todos nós como portadores de mercadoria, em sua ânsia pelo enriquecimento independentemente de suas identidades, desde que sirvam a exploração de suas capacidades criadoras em troca de um salário.
O explorador pode se opor a opressão, mas não ao seu próprio ser!
A humanidade tem como característica as mais diversas identidades que podem se enquadrar em qualquer uma das duas necessidades universais, as nossas identidades sofrem as mais diversas formas de opressão, todas elas ao venderem sua força de trabalho diariamente são exploradas como um todo, sofrem da mesma relação social.
O que une Vinícius Jr., Erika Hilton, os negros, as lésbicas e gays, os operários fabris, os trabalhadores produtores de aplicativos etc.? Todos somos explorados, a qualidade da relação é a mesma para todos, e embora o explorador possa aqui ou ali se opor a degradação, não pode fazer o mesmo em relação a exploração, condição que degrada e corrói a nossa humanidade, sugando toda a nossa energia vital e o tempo necessário para o nosso desenvolvimento plenamente humano.
Somos livres e iguais perante a exploração, desde que na qualidade de subordinados a produção de valor e mais valor, o oposto a essa relação é a Emancipação Humana, liberdade e igualdade de substancial qualidade.
Antidegradacionistas Vs Degradacionistas: O Nó Górdio da Exploração Capitalista
A relações que estabelecemos como portadores de mercadoria, apartados de tudo que produzimos a não ser que tenhamos condição monetária para adquiri-los, tem como consequência nossa degradação humana. Assim como somos obrigados a concorrer no mercado com nossos amigos e familiares em busca de uma vaga de emprego, acabamos por concorrer entre nós em tudo, desde as mercadorias que podemos adquirir e um outro não, até entre o candidato A ou B, e notamos assim novamente que ao final do dia, competimos em um jogo que do ponto de vista emancipatório não é o nosso jogo.
Todos os dias somos bombardeados por todos os lados com as questões econômicas: “o mercado está aquecido”, “o mercado está inseguro”, “o mercado quebrou”.
Com o que vimos até aqui sabemos que o mercado nada está, quem está somos nós que vendemos e compramos no mercado, são relações estabelecidas entre nós seres humanos, e a preocupação na realidade se destina a um dos polos da relação de troca, aquele que visa somente a obtenção do lucro, quando estes são atingidos os jornais se compadecem, agora quando são aqueles que carecem de suprir suas necessidades para poder viver, a preocupação se estão ou não aquecidos, se estão inseguros devido a falta de emprego para sustentar sua família, se estão de fato quebrados, torna-se uma questão menor, pois todos sabemos que a preocupação real nunca é de fato com aquele que dizem ser o lado mais fraco da corda, mentira a muito tempo contada.
Reza uma lenda da antiguidade, que um artesão criou um nó tão bem feito para uma carroça que seria impossível desatá-lo, um nó impossível de ser desfeito, ao terminar sua obra o artesão disse: “quem desatar este nó conquistará o mundo!”. Sabendo disso Alexandre o Grande foi ao templo de Zeus onde se encontrava o nó, diante da dificuldade de desfazê-lo não teve dúvidas, chegando lá desembainhou a sua espada desferindo um golpe certeiro, poucos anos depois terminou por conquistar um vasto Império, o maior do mundo até então.
Sabemos que uma corda obviamente é constituída por muitos fios - tecidos diariamente com nossos músculos suor e cérebro - e isoladamente um produtor do fio pouco pode fazer, com as diferentes e belas tonalidades (identidades) dos milhares de fios do ponto de vista da luta contra a opressão tornam a corda mais vistosa e bela aos nossos olhos, de ambos os lados dessa disputa todos participam mas em dois polos, antidegradacionistas e degradacionistas – o prêmio que os antidegradacionistas na luta contra a opressão podem adquirir na disputa é a democrática igualdade e liberdade filhas da exploração – temos de parar de jogar o jogo exploratório, onde as regras foram estabelecidas para a derrota humana da maioria de todos nós.
Para que as identidades encontrem a liberdade e igualdade infinitamente superiores à da nossa atualidade, devemos cortar o Nó Górdio da exploração, criando em seu lugar a mais Humana Emancipação.
Um
adendo e uma sugestão: tudo que aqui se escreveu teve como ponto de
partida o livro de Joana das Neves Calado, seu livro nos permite fazer o
movimento da teoria para a realidade, pois em sua obra ela como boa cientista
descreveu fenômenos que estão na ordem do dia e com os quais todos lidamos.
Aquela confusão que é a sociedade se torna compreensível a luz de seus
escritos. Deixamos então como sugestão a leitura de sua obra tão rica e
importante para compreender o mundo em que vivemos.
https://oglobo.globo.com/blogs/sonar-a-escuta-das-redes/noticia/2024/09/17/traidora-entenda-embate-entre-erika-hilton-e-jojo-todynho-apos-influenciadora-se-declarar-preta-de-direita.ghtml
https://www.metropoles.com/mundo/kamala-x-trump-veja-famosos-que-apoiam-cada-um-dos-pre-candidatos
https://www.instagram.com/p/DCCy2Bugevm/?igsh=MW5zaWhmM3ZieWFrbQ%3D%3D
https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&opi=89978449&url=https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2021/10/novo-superman-filho-de-clark-kent-assume-ser-bissexual-em-nova-hq.shtml&ved=2ahUKEwjlwM-b6-OJAxVPrZUCHbRXKgEQFnoECBIQAw&usg=AOvVaw3VhiNr1KIQ38MhTuBPtuai
https://youtu.be/Ev-sHrdmGO4?si=oz9XrE2aXGC9_183