quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

Brasil: o PIB cresce, mas os sonhos mínguam

 


Costuma-se dizer que o crescimento da economia sopra ventos favoráveis nas velas do governo de plantão. Contudo, há momentos em que os acontecimentos caminham em sentido oposto. Assistimos a este fenômeno nas eleições municipais de outubro passado quando os partidos de direita e extrema direita obtiveram resultados expressivos até em regiões onde a esquerda tinha uma penetração considerável.

Para muitos, o afastamento do povo em relação aos setores progressistas deve ser atribuído a problemas de comunicação. Para outros, a distância física dos candidatos em relação ao ambiente no qual o povo se movimenta impede de entender o que se vê pelos olhos dos simples e, obviamente, de construir um diálogo promissor. Neste contexto, a economia não deixou de ter a palavra mais importante na definição de quem administrará o país, ao contrário, são justamente os cenários por ela criados no meio popular a promover a desconfiança quanto às oportunidades supostamente abertas pelos bons números das estatísticas.

Trata-se, portanto, de um problema que não pode ser resolvido com a simples contratação de um marqueteiro e nem pela dança das cadeiras na Secretaria de Comunicação Social do governo federal. Tecer um monólogo mais convincente com o senso comum pode ajudar a aumentar levemente as porcentagens de ótimo e bom nas pesquisas de opinião, mas não oferecerá a possibilidade de mensurar a frustração dos sonhos que o distanciamento impede de detectar. As linhas que seguem reúnem dados que convidam a uma reflexão cuidadosa diante do avanço da direita.

 

1. Do que é que o povo está se queixando?

 Esta é justamente a pergunta que os setores progressistas disfarçam ao apresentar os números favoráveis da economia. Faltando poucos dias para o primeiro turno do pleito municipal, o país desenhado pelas estatísticas confirmava a retomada de um crescimento acima do esperado. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre o terceiro trimestre de 2023 e o mesmo período de 2024, o PIB cresceu 4,0%, o consumo das famílias deu um salto de 5,5%, o salário médio aumentou 3,7% acima da inflação, o desemprego caiu de 7,7% da População Economicamente Ativa para 6,4%. [1]

Os primeiros sinais de que as coisas estavam melhorando vinham da redução dos níveis de pobreza e de miséria. Em 2022, 316 em cada mil brasileiros eram pobres, número que caiu para 274 em cada mil no ano seguinte. Com a pobreza extrema, ocorreu algo igualmente significativo, à medida que o número total de habitantes nesta condição passou de 12 milhões e 600 mi para 9 milhões e 500 mil no mesmo intervalo de tempo.[2] Ninguém duvida que estamos diante de um feito positivo, mas, infelizmente, ele pouco significado tem para quem, fora deste grupo, se depara com um grau de degradação da realidade social que lhe impede de alçar voos maiores.

A primeira desconfiança quanto ao fato de que há algo errado acontecendo guarda uma relação direta com o mercado de trabalho onde a informalidade segue rondando os 40% da população economicamente ativa e os empregos informais seguem bem precários, mal remunerados e com um crescimento superior aos de carteira assinada. Bastaria isso para desconfiar que o crescimento do PIB além do esperado é bom, mas não é tudo.

A economia, de fato, pode produzir mais riquezas sem aumentar a diversificação dos seus setores, sem elevar a produtividade média do trabalho com a modernização dos maquinários, sem agregar mais valor aos produtos agrícolas e aos minérios exportados pelo país, sem mudar as relações de dependência em relação a outras nações, sem alterar a qualidade das vagas oferecidas e, sobretudo, sem reduzir a desigualdade que separa quem vive do trabalho de quem se beneficia dos rendimentos do capital.

Isso significa que o PIB pode crescer quase por inércia, ajudando a diminuir os níveis de pobreza e pobreza extrema e criando maiores chances de conseguir uma ocupação, mas sem tornar o país menos injusto e sem conseguir evitar que as mesmas injustiças voltem a ameaçar os resultados sociais alcançados. E é aqui que a porca torce o rabo. De fato, a possibilidade de realizar os sonhos de prosperidade está diretamente vinculada ao espaço de ascensão social existente que, por sua vez, é limitado pela concentração da renda e por uma baixa oferta de empregos de maior qualidade.

As análises das declarações do imposto de renda pessoa física mostram que a concentração de riqueza em poucas mãos aumentou muito entre 2017 e 2022, último ano cujos dados puderam ser analisados. Neste período, de acordo com a Fundação Getúlio Vargas, a riqueza do 0,01% da população mais ricas (cerca de 15.000 milionários) cresceu 96,0%, enquanto a dos 95,0% da população adulta do país avançou 33,0%. Quando consideramos que a inflação acumulada nestes seis anos somou 31,0%, percebemos que a exígua minoria dos brasileiros viu sua renda real dar um salto de 75 pontos percentuais, enquanto a enorme maioria teve um aumento efetivo médio na casa dos 2 pontos percentuais, o que, na prática, aponta para uma estagnação do poder de compra da quase totalidade da população no período considerado.[3]

Sim eu sei que este intervalo de tempo reflete o crescimento pífio do PIB registrado em 2017 e 2018, os reflexos da pandemia e as políticas de um Estado legalizador da precarização ampliadas pelo governo Bolsonaro, mas, mesmo nos períodos anteriores, a concentração de renda se manteve numa tendência crescente.[4] Por outro lado, a realidade que está sob os olhos do povo, não só confirma a mesma incapacidade de o crescimento do PIB reduzir o abismo entre ricos e pobres, como faz pipocar elementos incômodos que negam a possibilidade de o aumento da riqueza nacional derramar benefícios para todos. Dois elementos ajudam a ilustrar esta situação.

De acordo com o levantamento realizado pelo Observatório Brasileiro de Políticas Públicas com a População em Situação de Rua da Universidade Federal de Minas Gerais, no Brasil de dezembro de 2023, o número de moradores em situação de rua somava um total de 242.756 pessoas. Seis meses depois, este contingente havia subido para 300.868, um aumento de 23,9% em pleno crescimento da economia.[5]

O segundo elemento, vem da tabulação dos resultados de Censo de 2022. Segundo o IBGE, o levantamento realizado mostrou que 8,1% da população moravam em 12.400 favelas localizadas em 656 dos 5570 municípios do país. Quando comparamos esses dados com a situação registrada pelo Censo de 2010, percebemos o avanço assustador desta realidade. Na época o IBGE encontrou 6,0% da população morando em 6.329 favelas situadas em 323 municípios. Passados doze anos do Censo anterior, ter quase o dobro do número de favelas em muito mais municípios indica uma piora significativa das condições de moradia da população mais pobre num espaço geográfico bem mais amplo.[6]

Quanto pesa o aumento do PIB para quem é forçado pela especulação imobiliária e por uma renda que não acompanha os reajustes dos novos contratos de aluguel a ter num barraco de favela um lugar onde morar? [7] Como os setores mais empobrecidos podem fazer frente a esta situação com o pequeno aumento aplicado a um salário mínimo que, historicamente, nunca incorporou nos seus cálculos os gastos com moradia? O que tem maior peso na sensação que as pessoas têm ao pensar o seu futuro imediato? As notícias de que o país produz mais riquezas e que o desemprego caiu? Ou a realidade mais dura na qual foram precipitadas, apesar do programa habitacional do governo?

A impressão de que as políticas públicas não passam de uma tentativa frenética de enxugar gelo ganha mais uma confirmação quando os números oficiais mostram uma piora nas diferenças salariais entre homens e mulheres, negros e não negros. De acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego, em março de 2024, a diferença salarial média entre homens e mulheres era de 19,4%. Em setembro deste ano, esta distância aumentou mais de um ponto percentual ao mostrar que as mulheres recebiam 20,7% a menos que os homens empregados no setor privado do país.

         As coisas são ainda mais gritantes quando a mensuração da desigualdade entre quem desempenha funções semelhantes introduz critérios étnicos. De fato, ainda pelo Ministério do trabalho, em setembro de 2024, os homens negros ganhavam, em média, 36,1% menos do que os homens não negros. Por sua vez, as mulheres negras ganhavam, em média, 21,4% menos que os homens negros, 35,4% menos que as mulheres não negras, e 49,75% menos do que os homens não negros.[8]

Como ver no crescimento do PIB a materialização da esperança de transformar sonhos em realidade quando as relações econômicas vividas pelo povo apontam para um encolhimento do espaço de ascensão social?

         Entre as poucas saídas que restam, mudar de emprego é uma das mais utilizadas. Não por acaso, entre janeiro e setembro de 2024, os pedidos de demissão voluntária atingiram a marca dos 6 milhões e meio, um verdadeiro recorde que supera em 15,0% o montante registrado nos mesmos nove meses de 2023. Ao analisar estes números, chama a atenção o fato de 3 em cada 10 pessoas que solicitam o desligamento do trabalho serem jovens com idade entre os 18 e os 24 anos que buscam melhores oportunidades em outras carreiras ou no empreendedorismo.[9] Se, de um lado, é verdade que a maior oferta de vagas proporcionada pelo alta do PIB favorece esta dinâmica, de outro, é igualmente verdade que, se as pessoas encontrassem o que desejam no trabalho atual, certamente ficariam nele.

Seja por mudança de carreira ou por não encontrar alternativas, o fato é que, entre 2014 e 2023, o número de Micro Empreendedores Individuais no Brasil teve um aumento de 241,0%, ao passar dos 4 milhões e 600 mil, para 15 milhões e 700 mil.[10] Quanto maior a incapacidade de o governo ir ao encontro das demandas deste crescente contingente de ocupados, maior a sensação de que a política econômica não enfrenta a realidade que leva a ampla maioria deste grupo a ganhar hoje o que gasta amanhã. Resta saber em que medida o crescimento econômico vai, por exemplo, aumentar as vendas dos marreteiros num cenário onde há um número maior deles disputando o espaço da cidade.

A frustração dos sonhos de realização pessoal senta à mesa também daqueles que apostaram na educação escolar para encontrar empregos que permitissem dar um salto em suas condições de vida. As pesquisas mostram que o número de ocupados com ensino superior completo passou de 13,0% da população empregada, em 2012, para 24,0%, em 2023, revelando que milhões de pessoas gastaram tempo e recursos neste caminho para a ascensão social.

Contudo, em função dos baixos níveis de investimento que vêm marcando presença ao longo dos anos, o crescimento do PIB não produz vagas suficientes para empregar o número de formados. O excesso de oferta desta força de trabalho com um grau maior de educação escolar acabou levando a uma redução do valor médio do salário de admissão de quem completou a graduação universitária, o ensino médio e o fundamental.[11]

Esta realidade é agravada pelo fato de o mercado de trabalho brasileiro ainda não ter voltado aos patamares de 2012 nem em termos de porcentagem de ocupados, nem de médias salariais. Por isso, descontada a inflação do período, segundo estudo do Ibre/FGV, a remuneração média mensal real dos trabalhadores/as com ensino superior completo passou de R$ 7.053,00, no quarto trimestre de 2012, para R$ 6.139,00, no mesmo período de 2023, uma queda de 12,9%. Quem se esforçou em completar o ensino médio ou tem o superior incompleto também teve que encolher suas expectativas, pois, neste mesmo período, a redução nos salários de admissão das vagas que exigem este grau de formação escolar caiu 8,2% ao passar de R$ 2.559,00 para R$ 2.350,00. No caso dos ocupados com o ensino fundamental completo, a diminuição do salário real foi de 0,35%, com os vencimentos passando de R$ 1.702,00 em 2012, para R$ 1.696,00 no ano passado.[12]

Ao gosto de cabo de guarda-chuva na boca por ganhar menos do esperado devemos acrescentar a frustração de muitas pessoas que completaram a graduação universitária, mas não conseguiram o trabalho que ela possibilitaria. Em 2018, um estudo da Geofusion tendo como base os registros de emprego de 100 mil pessoas contratadas em regime celetista, mostraram que somente 12,0% dos que haviam se graduado há até dois anos nos dez cursos universitários mais procurados estavam trabalhando nas áreas de sua predileção e que muitos dos 88,0% menos sortudos ocupavam postos que demandavam apenas o ensino médio e pagavam metade do que seria esperado receber com o ensino superior completo.[13]

Por muito que uma qualificação superior à exigida pela vaga proporcione certa segurança de permanecer na empresa, esta situação não conforta quem apostou no estudo como caminho para a ascensão social. O gosto amargo da decepção cria um ambiente favorável ao ressentimento pessoal e familiar em relação a quem diz que os números positivos da economia vão beneficiar a população como um todo.

 

2. Qualquer chuva é bem-vinda no árido terreno da frustração.

Com o espaço de ascensão social se estreitando em função da concentração da renda e da estagnação salarial da ampla maioria da população, da maior competição num mercado de trabalho onde a precariedade dos contratos é de casa e de salários inferiores aos esperados por quem se dedicou aos estudos, assistimos ao progressivo fechamento dos caminhos para “ser alguém na vida”, tradicionalmente apontados como promissores pela mídia e pelo senso comum.

Sendo assim, onde procurar a prosperidade à qual todos almejam? Nos jogos de azar? Nos sites de aposta? Nas promessas da teologia da prosperidade que transforma a ajuda à igreja numa hipoteca que obriga Deus a atender ao pedido do fiel? Num projeto de país onde os méritos de cada um, a eliminação dos direitos sociais e a pilhagem dos recursos naturais são apresentados como capazes de fazer germinar as possibilidades de realização pessoal negadas pelas políticas dos governos progressistas?

Sim, eu sei que tudo isso parece ilógico, estapafúrdio e torto demais para parecer plausível, mas é justamente isso que vai ganhando espaço no meio popular na exata medida que os setores progressistas oferecem mais do mesmo e que a frustração dos sonhos individuais cria sentimentos com os quais o discurso da direita se sintoniza. Afinal, se tudo o que foi tentado não ampliou o espaço de ascensão social, por que não apostar no “diferente”? Por que rejeitar este convite que, muitas vezes, sai da boca de pessoas admiradas, de gente rica alçada a exemplo a ser imitado, de autoridades religiosas, de poderosos que, com a simplicidade de suas colocações, alimentam a segurança, estimulam a autoestima e sopram nas brasas do sonho? Isso tudo pode exigir sacrifícios, verdade. Mas, sacrifícios que deram em pouco ou nada é o que o povo simples mais fez ao longo do tempo. Logo, o que custa se arriscar em novas sendas, ainda mais quando Deus parece garantir resultados positivos a quem negocia com ele as mais variadas trocas de favores?

Virar este jogo não é fácil. A aposta quase exclusivamente centrada na luta institucional levou os setores progressistas a se concentrarem no marketing e não em movimentos vivos que, ao envolver o povo em suas dinâmicas aprimorem a sua capacidade de ler a realidade além das aparências. Ao desconsiderar que, por si só, nenhum debate das ideias demove alguém do encantamento produzido por qualquer conversa para boi dormir e ao reduzir o contato com o povo às pesquisas de opinião, os setores progressistas esqueceram que, agindo assim, não é possível construir nenhuma vivência capaz de levar a aprendizados que mudam, de fato, a visão de mundo das pessoas e suas formas de enfrentar as injustiças sociais.

Em nossa cegueira, sequer percebemos que, ao privilegiar o debate das ideias sem uma prática que permita vivenciá-las, corremos o risco de obter resultados opostos aos desejados. E não é para menos. Com a “verdade” do indivíduo ganhando um papel predominante na orientação de suas escolhas, a crítica de suas posições tende a ser recebida como um artifício com o qual o interlocutor desqualifica o seu pensar para levá-lo a apoiar o que, para ele, já não deu certo. Na melhor das hipóteses, somos vistos como “estraga-prazeres” em relação aos quais é melhor manter distância e, na pior, como pessimistas inveterados que sopram na tênue chama do sonho que o sujeito protege das intempéries da vida.

Do mesmo modo, quanto maior a aposta no encadeamento lógico dos argumentos e menor a preocupação em dialogar incorporando os elementos da visão de mundo do interlocutor, maior é a chance de sermos vistos como alguém que se diz mais inteligente do que a pessoa com a qual está conversando. A superioridade racional e a suposta grandeza moral transmitidas neste contato fazem as pessoas se sentirem menosprezadas nas expressões que sustentam a sua visão de mundo. Neste caso, o resultado final das tentativas de convencimento costuma ser o oposto do desejado: no lugar de fazer com que o outro se sinta envolvido num diálogo em construção, a nossa posição, vista como elitista, amplia suas resistências e confirma a necessidade de um afastamento.

Com a direita orientando as pautas do sonho, transformando as demandas por direitos em estorvo do caminho para a prosperidade e oferecendo respostas simples e diretas a questões complexas, não é de estranhar que as mais variadas fantasias veiculadas nas redes sociais cumpram os papéis que seus articuladores desejam. É justamente em volta destas fantasias que as pessoas se encontram, idealizam cenários futuros, trocam dúvidas por certezas e se sentem privilegiadas por participarem do grupo que “conhece a verdade”.

Trabalhar com o povo sempre foi um desafio que testa a nossa capacidade de ouvir, coloca a dura prova os conhecimentos de que dispomos e exige doses generosas de sensibilidade para costurar relações de confiança. Visitar a periferia para termos um contato direto com a realidade que dá vida à sua visão de mundo é um passo para que nossos olhos comecem a se abrir. Mas há uma pergunta que não quer calar: o que temos a oferecer à maioria da população que está na base da pirâmide social?

Se a resposta for “mais do mesmo”, nem o melhor marqueteiro, nem um novo responsável pela Secretaria de Comunicação da Presidência da República impedirão que a direita siga levando vantagem na hora de excitar o povo com seus sopros que soam a prosperidade. Sopros cujos efeitos serão proporcionais às frustrações que o cotidiano coloca na vida do povo, ainda que o resultado futuro seja o massacre, como a história já mostrou em inúmeras ocasiões.

 

         Emilio Gennari, Brasil, 23/12/2024.

 



[1] Estes e outros dados do IBGE relativos ao desempenho da economia e ao aumento do emprego estão disponíveis na página eletrônica da entidade em:  https://www.ibge.gov.br/

[2] Idem.

[4] Trabalhamos este tema no nosso estudo Desigualdade: quanto mais a escondem, mais aparece, disponível no drive: https://drive.google.com/drive/folders/1YoRRdUt1RVr31bNvhMPvIFt8pBwWYoJA?usp=sharing

[7] Mostramos o forte aumento dos novos contratos de aluguel em 2022 e 2023 no texto Brasil: dois passos à frente, um e meio atrás..., divulgado em 1º de março deste ano, disponível no drive:  https://drive.google.com/drive/folders/1YoRRdUt1RVr31bNvhMPvIFt8pBwWYoJA?usp=sharing 

Para termos uma ideia dos resultados das campanhas salariais anuais, basta consultar os estudos de cada semestre divulgados pelo DIEESE na página eletrônica da entidade: https://www.dieese.org.br/

[10] Os dados citados são do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) e foram divulgados em https://www.bbc.com/portuguese/articles/c1639g89z4po   Acesso realizado em 13/12/2024.

[11] Vale lembrar que, apesar de a taxa de investimento em capital fixo ter aumentado 10,8% na comparação entre o terceiro trimestre de 2024 e o mesmo período de 2023, ela representa apenas 17,6% do PIB calculado no período de julho a setembro deste ano, sendo que, nos três anos anteriores ficou em níveis ainda mais baixos. De acordo com os analistas, o Brasil precisaria de uma taxa de investimentos de, no mínimo, 22,0% do PIB para sustentar o próprio crescimento e gerar melhores oportunidades de emprego.

As porcentagens dos investimentos em capital fixo estão disponíveis no site do IBGE, em: https://www.ibge.gov.br/

[13] Idem.

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