Como no nosso último post podemos afirmar que o capitalismo não deu certo. Nele vimos milhares
de caixas de tomates sendo lançadas fora por não darem lucro. Agora são os fungos e a destruição
das pesquisas mais saudáveis.
recomendamos a leitura atenta e a reflexão.
Inconformados de divergentes do Norte
No dia 21 a Folha de SP publicou uma reportagem “Fungo dizima plantações de bananas pelo mundo” [1]. O artigo
comenta que as plantações de banana no mundo estão em perigo devido a espécies
de fungos que podem chegar a dizimar 80% a 100% das plantações. É importante
destacar que é a Embrapa (Empresa
Brasileira de Pesquisa Agropecuária) que
dá o respaldo cientifico para os agricultores nesses casos, fazendo pesquisas e
se colocando à disposição do agricultor brasileiro e que hoje vem sendo desmontada.
O Artigo também cita: “A Embrapa mantém um programa de melhoramento
genético de mudas e variedades, com bons resultados para a raça 1 do Fusarium,
mas ainda não há variedades resistentes à raça 4 no mundo”. A Embrapa vem sendo
destruída juntamente com a pesquisa e tecnologia brasileira. “A própria
Embrapa, propulsora de boa parte dos avanços da agropecuária brasileira há
quatro décadas e líder em tecnologia da agricultura tropical, começa a ter
dificuldades até para manter projetos de baixo investimento, devido à escassez
de recursos [2]”.
A reportagem sobre os
fungos conclui que “A esperança pode vir da
engenharia genética” desenvolvida pela Universidade de Tecnologia de
Queensland, na Austrália, onde obtiveram resultados positivos para testes de
resistência em solos infectados.
O sistema do agronegócio está sendo saudável para o
ambiente? Devemos aceitar que os produtos transgênicos são a solução para os
problemas causados pelo tipo de produção agrícola desenvolvido atualmente?
A pesquisa brasileira, a educação pública, os povos
originários, os movimentos camponeses vem sendo hostilizados e destruídos... e
acreditamos que a única alternativa é a transgenia?
Precisamos refletir sobre quais opções temos para
que os problemas que temos advindos da agricultura intensiva sejam resolvidos
de maneira mais cooperativista. Se pensarmos em apenas uma solução de
transgenia as empresas detentoras dessa tecnologia irão dominar mais uma vez o
mercado e, além disso, continuarão a investir em monoculturas. Ou seja,
socializando o prejuízo e monopolizando o lucro.
[2].https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/09/fungo-dizima-plantacoes-de-bananas-pelo-mundo.shtml
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