O Conselhodaclasse
oferece uma ótima oportunidade pra você conferir se a tendências da conjuntura apontadas
por Mauro Iasi, no blog da boitempo, em novembro do ano passado continuam válidas.
No quesito bufão com certeza, haja vista, o palhaço substituindo o presidente
na entrevista sobre o crescimento do PIB a poucos dias, em relação a imunidade do
filho do presidente, idem, pois ele passeia pelo país debochando das denúncias e
provas de suas conexões e de toda a família com o crime organizado.
Em relação aos
desfechos temos que aguardar. Uma certeza porém, a análise revela, o ovo de
serpente continua sendo chocado no seio da socialdemocracia, o comportamento do
governo democrático popular diante das manifestações de julho de 2013, reprimindo
ao invés de incorporar e estimular, nos deu de presente, entre tantas outras,
este ovo de serpente, cujo primeiro pedaço quebrado e a ponta do bico revela é
um governo de extrema direita, eleito.
Confiram e se manifestem (IDE)
Lula “livre”: três cenários e uma suspeita
“Quando o queijo e a goiabada se
encontram na mesa do pobre,
devemos suspeitar dos três: do queijo, da goiabada e do pobre.”
devemos suspeitar dos três: do queijo, da goiabada e do pobre.”
Barão de Itararé
Análise de conjuntura não é um
exercício de premonição, mas a capacidade de apontar cenários a partir das
contradições que se apresentam. A conjuntura atual começa a apontar, pelo que
penso, três possíveis cenários. Agregaremos um elemento importante na dinâmica
dos fatos, que foi a saída de Lula da cadeia da lava-jato. Vejamos esses
cenários sem que a ordem indique o que penso ser o desfecho de maior
probabilidade.
Primeiro cenário: Barão de
Itararé – tudo pode acontecer, inclusive nada
A tendência quando avaliamos as
contradições do governo fundamentalista/miliciano é querer ver soluções
dramáticas, seja do ponto de vista de um retrocesso autoritário mais explícito
e de corte fascista (que, acreditem ou não, ainda não veio), ou, no sentido
oposto, uma rebelião ao estilo de nossos vizinhos latino-americanos.
Historicamente, o Brasil é pródigo em
derrubar essas alternativas extremas. O governo miliciano tem cumprido a agenda
do capital com esmero e dedicação. No entanto, a forma como o faz constitui um
problema para a ordem burguesa na medida em que cria tensões desnecessárias
para tal agenda, ainda que necessárias para a manutenção do bufão descontrolado
e sua trupe. Como veremos adiante, existe a possibilidade de que o projeto de
tirá-lo do poder para manter essa agenda já tenha começado, mas ao lado dessa
possibilidade, e devido aos riscos que envolve, apresenta-se a possibilidade de
deixar como está para ver como fica.
Eduardo Bolsonaro não será cassado,
Moro permanece ministro, Queiroz não será levado a prestar depoimento,
continuaremos sem saber quem mandou matar Marielle, uma outra artimanha
jurídica tentará manter Lula fora do pleito eleitoral e o chefe dos palhaços
continuará fazendo asneiras e proferindo impropérios enquanto a reforma
administrativa e a tributária seguem seu curso. A Globo alternará denuncias
indignadas e loas à retomada do crescimento após a administração do amargo
remédio da austeridade e seus inevitáveis efeitos colaterais, ao mesmo tempo em
que seus comentaristas cuidarão de depositar a culpa pelo atraso da retomada do
crescimento na ameaça de um Lula na oposição.
A centro-esquerda marchará tendo como
norte um calendário que só tem uma data: as eleições de 2022 (e uma escala nas
eleições de 2020). A reforma trabalhista, a reforma da previdência, as matas
queimadas e praias manchadas de óleo, os índios mortos, as crianças
assassinadas, a morte da universidade pública e o desmonte do SUS se convertem
em argumentos de um discurso eleitoral, uma macabra contabilidade do que
perdemos e não há o que fazer, criando a ideia de que a única alternativa para
avançar é recuar ao tempo da política de conciliação de classes.
Segundo cenário: Matrioska –
o golpe dentro do golpe, dentro do golpe
O primeiro cenário tem um limite: o quanto
o caráter burlesco e tosco do miliciano pode comprometer a pauta e os negócios
de seus patrões. Se, por um lado, a agenda do capital e suas contrarreformas
estão andando de acordo com o esperado, entre outras coisas pela boa vontade e
competência do Congresso Nacional e seus asseclas, as atitudes destemperadas do
presidente e sua trupe e os esqueletos no armário produzem um estrago
considerável que tem impacto nos interesses dos segmentos monopolistas
(indústria, agronegócio, bancos, comércio, etc.). A retomada raquítica da
economia, o resultado pífio do leilão do petróleo, a trava nos investimentos
diretos, começam a materializar um risco Bolsonaro que não deve ser desprezado.
Um efeito secundário, mas não menos
importante, é o fato de que se o risco Lula alimentou a possibilidade de
Bolsonaro e permitiu que o desqualificado chegasse à presidência, o risco
Bolsonaro dá uma sobrevida ao lulismo e ao mito do retorno aos tempos do pacto.
Tudo isso leva ao cenário no qual os
segmentos da classe dominante podem optar por retirar a peça que os incomoda
para manter a agenda no que é fundamental. Duas dificuldades se apresentam
nesse caminho. Primeiro, a amputação precisa ser feita sem que pareça uma
anulação do golpe de 2016, o que abriria caminho para uma volta do petismo e do
pacto de classes que o sustentava. O segundo problema é como a peça amputada
reagiria.
Ao que parece, a garantia para que isto
se dê, pelo menos na intenção de seus protagonistas, é a passagem do poder para
o vice-presidente Mourão. Os segmentos que conspiram nesta direção têm os meios
e os recursos necessários mas não controlam as condições materiais que
garantiriam a estabilidade desejada, uma vez que estas radicam no comportamento
da economia, no terreno pantanoso daquilo que Mészáros descreveu como a
tentativa de controle de um sociometabolismo incontrolável. Em poucas palavras,
a crise e sua profundidade.
Vemos desde 2016 uma promessa que não
se cumpre quanto a estabilidade. Tira-se a Dilma e que Temer constrói uma ponte
segura… não deu. Elege-se um presidente que cercado de legitimidade estabiliza
o país… também não deu. Por que com Mourão seria diferente? O que os
conspiradores esperam é que as contrarreformas comecem a dar resultados para o
crescimento do capital de modo que se forje, com a aval dos militares, uma
unidade no campo dominante que seja capaz de manter a ordem enquanto os efeitos
deste ajuste ainda se manifestem de forma mais contundente, dando o tempo
necessário para que se crie uma alternativa eleitoral que se sustente e seja
capaz de derrotar a centro-esquerda e a extrema-direita.
A denúncia da Globo e o andamento das
investigações que vinculam o presidente e sua família às milícias aproximando-o
do assassinato de Marielle, se somam agora à soltura de Lula, como veremos,
para demonstrar que o esquema já começou a se mover nesta direção. Ratos que
abandonam o navio (como o MBL, artistas pornôs, roqueiros e advogados
golpistas) e a popularidade em queda, indicam que o isolamento que antecede a
queda esta em curso.
A segunda barreira é mais complexa. O
que se supõe é que já se dispõe de recursos de chantagem suficientes para que o
capitão renuncie alegando uma doença, real ou imaginária (creio que ele deve
ter as duas), facilitando assim o caminho do golpe dentro do golpe. Ocorre que
o personagem, diferente de outros, parece não ser suscetível a esse tipo de
manobra e terá que ser forçado a largar o osso. Aqui a incógnita: terá ele
recursos de reação, ou será blefe?
Além da fidelidade do fundamentalismo
religioso, que pode oscilar na última hora, uma vez que o pentecostalismo de
negócios aprendeu com a Igreja católica a sobreviver aos regimes que apoia
(vamos lembrar que esses setores apoiaram o petismo antes de transitarem para
Temer e agora se alinharem o demônio), o presidente parece ter um apoio
importante em milícias armadas com ligações com as corporações policiais. Tem,
ainda, uma base fiel que deve estar entre algo em torno de 7 a 10% do
eleitorado que se identifica com sua pregação de extrema direita, com reflexos
em segmentos de massa corrompidas por um discurso antipetista e anticomunista
irracional e raivoso.
Tudo isso já é um problema, mas ainda
não chegamos à verdadeira incógnita – a saber: qual é o apoio real do
presidente na corporação militar? Os generais parecem divididos, com o Heleno
de um lado e Cruz e Souza de outro, junto com outros que abandonaram a nau
insana (parece que já são onze os militares que pularam fora do governo). Mas a
dúvida é a capacidade de Bolsonaro arrastar um segmento das forças armadas na
defesa de seu governo. Os militares brasileiros preferem operações que não
encontrem resistência, e podem recuar diante da possibilidade de reação e
buscar outros cenários.
A alternativa Mourão é uma busca de
estabilidade. Se o caminho que leva até ele produzir o caos, será descartado e
voltamos ao primeiro cenário.
Terceiro cenário: o contragolpe que é o
verdadeiro golpe fascista
McNamara já dizia que a primeira vítima
da guerra é a racionalidade. O risco nesse sentido é pensarmos como agiriam os
sujeitos e atores principais supondo uma racionalidade que já foi ultrapassada
pela crise. Bolsonaro pode já ter ultrapassado o patamar de uma peça com
problemas, gangrenou e supurou e tem que ser extirpado. Tomadas as medidas para
diminuir sua popularidade (ao que parece é a Globo que tem esse papel),
produzir seu isolamento parlamentar (o que cabe a Rodrigo Maia), desacreditá-lo
internacionalmente (tarefa realizada pelo próprio Bolsonaro e seus ministros),
se desfecharia o golpe dentro do golpe para manter o golpe.
Caso seja blefe e Malafaia apareça
abençoando Mourão e as milícias fizerem um acordo (o problema de esperar
fidelidade de ladrões, assassinos, traficantes e criminosos é que eles não têm
amigos, têm interesses), fora a choradeira dos bolsominions, um exército de
robôs descontrolados gritando “perigo, perigo” e um certo ministro da justiça
fugindo do país com alguns procuradores, estaríamos no bojo do segundo cenário.
Nosso terceiro cenário se apresenta,
portanto, caso não seja blefe e o capitão apresente resistência. Ao que parece,
a estratégia do inominável não era ganhar as eleições – cada vez estou mais
convencido que ele não se preparou para este caminho. Devemos supor que sua
estratégia era, diante de uma vitória de Haddad, dividir o país e propor uma
solução de força de corte claramente fascista. Essa não é uma suposição
leviana, uma vez que o presidente falou abertamente isso e seus filhos, com o
destaque para aquele que apresenta mais nitidamente traços delirantes, o
vereados do Rio, defendem isso sem disfarces, como escapou na fala de Deputado
Federal que defendeu o AI-5.
O problema deste cenário é que ele não
prevê a benção dos segmentos monopolistas e sua real força e acredita que pode
chegar a manter um governo forte contra o capital. Lamentavelmente, a burguesia
brasileira é pródiga em perder o controle dos processos que ela parece
controlar, como estou convencido que aconteceu em 2016. Isso abre a perigosa
possibilidade da aventura golpista da “familícia” encontrar condições
político-militares de resistir ao possível golpe que tentaria tirá-lo do
governo e conseguir apresentar uma solução de força, simultaneamente para
evitar a perda de controle (risco Chile) e atacar seus adversários do campo
conservador: o Congresso e o STF.
Este cenário depende de quanto o
miliciano tem de fato de apoio na corporação militar e policial (legal e
miliciana), e sua capacidade de ser a alternativa que resta ao capital diante
do risco de descontrole social, seja pela revolta de massas, seja pela
possibilidade de retorno pela via eleitoral do petismo.
Uma suspeita
Os leitores mais atentos devem ter
notado que os cenários se apresentam no campo das alternativas dos setores
dominantes. Ocorre que a alma da conjuntura se encontra na correlação de forças
e dos instrumentos e recursos que os atores dispõem para realizar seus interesses.
O campo popular está derrotado e isso desloca o centro da conjuntura para as
alternativas em disputa no interior do campo dominante.
Na direção oposta desta leitura estão
muitos amigos e incorrigíveis otimistas que veem no cenário quase insurrecional
na América Latina (Equador, Chile, Haiti, etc.) e nos novos ventos eleitorais
que sopram da Argentina e, possivelmente, no Uruguai a esperança de
alternativas mais à esquerda se apresentarem também no Brasil.
Evidente que o cenário latino-americano
interfere nos acontecimentos no Brasil, mas é necessário avaliar de que forma
isto se dá. A derrubada de uma presidente eleita por meio de um casuísmo
escandaloso não produziu uma reação à altura. Um governo ilegítimo impõe uma
reforma trabalhista com efeitos dramáticos para a classe trabalhadora, e não
encontrou resistência significativa. Por fim, a reforma da previdência foi
aprovada, como disse um amigo, sem que se riscasse um único fósforo, nem sequer
para acender uma vela para chorar pela morte de um dos direitos mais
fundamentais.
Quando se pergunta “quando a revolta
que explodiu no Chile, explodirá no Brasil?”, me assoma um misto de pena e
espanto. Essa explosão já aconteceu… em 2013. E foi enfrentada de forma dura e
brutal pelos chamados governos progressistas de plantão. Um processo
contraditório e heterogêneo, mas que trazia como uma de suas vertentes um
questionamento aos ajustes neoliberais e à política de austeridade, uma reação
às condições de vida dos esquecidos, contra a violência policial cujos exemplos
mais gritantes é o assassinato de Amarildo e o corpo de Claudia arrastado por
uma viatura, mas aos quais se deve somar as chacinas quase diárias nas
periferias e favelas, as remoções supostamente para os eventos esportivos, a
destruição da natureza, o leilão do petróleo no campo de Libra, o ataque aos
direitos dos trabalhadores, a prioridade do agronegócio e farra orçamentária
que sangra o fundo público em nome do apetite insaciável do capital financeiro.
A resposta do governo Dilma e do seu
infame ministro da Justiça, senhor José Eduardo Cardoso, foi a Portaria
Normativa de dezembro de 2013 que iguala manifestantes a quadrilhas criminosas,
que colocava em prática as chamadas Operações de Garantia da Lei e da Ordem com
as consequências conhecidas, seguida pela Lei Antiterrorismo de 16 de março de
2016. O governo preferiu conciliar com seus algozes e, assim, selou seu
destino. Desarmadas de sua força autônoma e sua direção de luta, as massas se
tornam presas da manipulação e da extrema direita, o resultado nós conhecemos.
É neste contexto que devemos entender a
saída da prisão do ex-presidente Lula. É perfeitamente compreensível que o
centro esquerda tenha se empenhado em sua defesa e estão todos de parabéns pela
campanha em defesa de sua liderança. Todos nós nos solidarizamos contra a farsa
jurídica que o condenou e sabemos, como ficou provado pelas denúncias do The Intercept – Brasil, que a intenção maior sempre foi
evitar que Lula participasse das eleições, porque, provavelmente, as ganharia.
Mas não foi a campanha Lula Livre que o
tirou da prisão, foi o STF, a mesma instituição que legitimou a farsa que o
prendeu e que o manteve preso ao arrepio da lei e da simples observância da
constituição. A pergunta é: por que agora agiu de forma diferente? Não posso
aceitar o discurso que o STF agiu em defesa da Constituição, restabeleceu a
justiça e garantiu a mítico e fantasioso Estado Democrático de Direito, pelo
simples motivo que esta mesma instituição foi fundamental para (1) ungir de
legitimidade jurídica uma farsa casuística que levou ao golpe de 2016 (2)
acompanhar com inoperância bovinamente subserviente as hienas do Congresso
descarnado a constituição dos direitos mais fundamentais (3) recusou todos
os Habeas Corpus impetrados pela defesa do presidente
Lula, inclusive com a palhaçada do voto da ministra Rosa Weber que argumentou
no mérito a favor e o recusou por que a maioria assim se pronunciou, inovando
ao criar o “centralismo democrático” jurídico na Suprema Corte.
Mais provável é que esta corja de
golpistas, coniventes e responsáveis pela destruição do país, agora se movem em
outra direção e ela está longe de ser a defesa do país. O STF está, como
mostrou a votação, dividido entre os dois primeiros cenários descritos, isto é,
deixar tudo como esta (até porque esteve o tempo todo comprometido com o golpe
e o arbítrio) ou apostar na operação que visa eliminar a peça incomoda. Não
tenho dúvidas que, se o fascismo vencer, encontrará entre os nobres ministros
quem encontre justificativa jurídica para legitimar o crime, varrendo para
baixo de suas togas toda a sujeira e o sangue, como fizeram em 1964.
Lula saiu da cadeia, e isso é bom. Mas
sua saída é um efeito colateral de um plano dos mesmos que o colocaram lá.
Estes sem dúvida zelarão para que seus direitos políticos sigam cassados e que,
se necessário, ele volte para o cárcere quando as condições jurídicas forem
satisfeitas, uma vez que as condenações nas primeiras instâncias ainda estão
valendo.
O velho Maquiavel já dizia que nada é
mais instável do que o poder que não se apoia na própria força e, assim,
depende, da boa vontade dos outros. Tanto o descontentamento das massas, como a
pregação de oposição de Lula, se não forem partes de uma alternativa realmente
popular, podem acabar servindo aos propósitos de outras forças que tramam em
segredo seus planos.
Sensacional... E ao mesmo tempo, assustador. O movimento popular se enfraqueceu tanto com o golpe oriundo de onde menos se esperava em 2013 ("Dilmãe") que aquele que se consolidou como a maior liderança dos progressistas e dos trabalhadores (não da esquerda, propriamente dita) hoje, nada mais é que ferramenta a ser usada de acordo com a conveniência do capital financeiro, para combater uma figura bizarra como o "presidento". Como diria o narrador Milton Leite... Que faaaase!!!!!
ResponderExcluirGrato pelo comentário.
ResponderExcluirSaiu um complemento desta análise (atualizando uma polêmica: qual o fôlego do Governo Bolsonaro do Mesmo mauro Iasi no mediun.com, disponível na web acesse e confira)
A vantagem que temos é esta: estamos vivos e com acúmulo para fazer o inventário e nos livrar das posições democratistas pequeno-burguesas da direção de nossa classe do último período histórico, mas para isto, precisamos conhecer nossos "erros", ainda que assustador, como você disse sobre o cenário que nos aguarda.
Se quiser temos acesso a vários textos e até um livro sobre a questão que podemos disponibilizar e indicar. Basta deixar o email por aqui que lhe enviamos.
Mais uma vez grato pelo comentário e pela participação.
Opa, me interessa sim... O e-mail é ricardorodriguesilva1987@hotmail.com Agradeço a disposição em partilhar o material!!!!!
ResponderExcluirgrato pelo retorno. Te enviaremos o complemento
ResponderExcluirabs