"O Capital é trabalho morto, que apenas se reanima, à maneira dos vampiros, chupando trabalho vivo e que vive tanto mais quanto mais trabalho vivo chupa" ( Karl Marx. O Capital. vol. 1. p. 189)
Como
exemplos de vampiros modernos temos os 3 maiores acionistas das lojas
Americanas que são também os mais ricos do Brasil. Jorge Paulo Lemann, Marcelo
Herrmann Telles e Carlos Alberto Sucupira, somando as suas fortunas chegam ao
montante de 191,82 bilhões de reais. A dívida das Americanas está na casa de R$
41,2 bilhões, ou seja, os 3 possuem condições mais que suficientes para
pagá-la, sobrando ainda R$ 150, 62 bilhões.
Embora
possuam condições mais que suficientes de pagar suas dívidas o cenário não é
nada tranquilizador, principalmente para os 44 mil funcionários da empresa,
estando estes em situação crítica conforme aponta o UOL: "'O trabalhador
não tem muita voz, porque cada credor tem poder de voto de acordo com o tamanho
da sua dívida. Se um banco tem um valor para receber que supera em dez, cem
vezes os créditos trabalhistas, o seu voto terá um peso maior'[...]";
deixando claro que até quando entram em cena seus direitos na esfera jurídica,
a grande maioria (a nossa classe) fica em segundo plano, as injustiças sofridas
são jogadas para escanteio, pouco importando como são impactadas suas vidas...
Abaixo
temos um vídeo de Eduardo Moreira apontando o papel de Lemann, Herrmann e
Sucupira na dívida das Americanas afetando diretamente seus acionistas, mas não
só sobre estes, pois tudo recai sobre todos 44 mil funcionários de sua empresa
aqueles que vivem de seu próprio trabalho, os que dão vida ao trabalho e para
os quais o peso do martelo é diferente...
Fontes:
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