sexta-feira, 5 de abril de 2019

Quinzena Primeiro Filtro n. 4. v. 5 - De 11- 27 de março. Decifra-me ou devoro-te




Notícias sobre o  Acirramento da Guerra comercial, Ataque a Venezuela,e Geopolítica internacional

Publicamos hoje nossa Quinzena número 4. v. 5 e como escrevemos nos números anteriores, a conjuntura sempre traz o dilema da esfinge de Tebas: Decifra-me ou Devoro-te. Por isto, continuamos publicando quinzenalmente aqui no conselhodaclasse, este trabalho feito por um coletivo que decidiu acompanhar o noticiário e fazer uma primeira seleção, de acordo com os interesses dos trabalhadores.
Aqui você sempre encontra um rol de notícias, resultado do primeiro filtro de alguns dos principais jornais de grande circulação no Brasil, dos quais os membros deste coletivo têm acesso (O globo, Estado de São Paulo, Estado de Minas, Zero Hora, Correio Brasiliense, Folha de São Paulo ...).
Não necessariamente você encontrará notícias de todos estes jornais nessa seleção. Também não se pretende fazer uma análise de conjuntura. Esta seleção tem como objetivo, fornecer material para que você faça sua própria análise de conjuntura. 
Nosso critério de seleção é o seguinte: 1. Economia Internacional. 2. Economia nacional. 3. Política e direitos Trabalhistas. 4. Geopolítica. 5. Política e Educação. 6. Movimentos da Classe. As notícias serão publicadas na sequência de nossos tópicos.



11.    Economia Internacional

14 DE MARÇO DE 2019 / ÀS 13:32 / HÁ 3 DIAS
Mercado de trabalho dos EUA reduz ímpeto; inflação de importados permanece benigna
Por Lucia Mutikani

WASHINGTON (Reuters) - O número de norte-americanos que entraram com pedidos de auxílio-desemprego na semana passada cresceu mais que o esperado, sugerindo que o mercado de trabalho está desacelerando, mas provavelmente não ao ponto temido após uma quase estagnação no crescimento de empregos em fevereiro.
Apesar de dados divulgados nesta quinta-feira mostrarem que os preços dos importados tiveram em fevereiro a maior alta em nove meses, a tendência da inflação de importados permaneceu fraca. Os preços de importação caíram na comparação anual pelo terceiro mês consecutivo em fevereiro.
Notícias sobre o mercado imobiliário continuam negativas, ]com vendas de novas moradias caindo em janeiro mais que o esperado. O fluxo de dados continua amplamente sustentando a postura de “paciência” do Federal Reserve com relação a novas altas de juros neste ano.
Autoridades do Fed vão se reunir na próxima terça e quarta-feira para decidir sobre política monetária.
Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego nos Estados Unidos aumentaram em 6 mil, para 229 mil em dados ajustados sazonalmente, na semana encerrada em 9 de março, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira. Os dados da semana anterior não foram revisados. [nZON17J706]
Economistas consultados pela Reuters projetavam pedidos crescendo a 225 mil na semana passada. Os pedidos têm pairado no meio da faixa de 200 mil a 253 mil neste ano.
Também nesta quinta-feira, o Departamento de Comércio disse que vendas de novas moradias recuaram 6,9 por cento em janeiro, para uma taxa anual ajustada sazonalmente de 607 mil unidades. O ritmo de vendas de dezembro foi revisado para 652 mil unidades, acima das 621 mil unidades anteriormente reportadas. [nL1N2110OY]
Economistas tinham projetado que as vendas de novas moradias, que correspondem a cerca de 11 por cento de vendas de moradias do mercado, cairiam 0,6 por cento, a um ritmo de 620 mil unidades em janeiro.
Em um terceiro relatório divulgado nesta quinta-feira, o Departamento de Trabalho disse que os preços de importados subiram 0,6 por cento no mês passado, impulsionados por aumentos nos custos de combustíveis e bens de consumo. Foi o maior ganho desde maio e ocorreu após uma revisão, de alta, da taxa de janeiro, atualizada para elevação de 0,1 por cento.
Economistas consultados pela Reuters previam que os preços de importados subiriam 0,3 por cento em fevereiro, após uma queda reportada anteriormente de 0,5 por cento em janeiro.
Por Lucia Mutikani



14 DE MARÇO DE 2019 / ÀS 07:37 / HÁ 3 DIAS
China e EUA vão adiar encontro entre Xi e Trump para ao menos abril, diz Bloomberg

PEQUIM (Reuters) - Um encontro entre os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da China, Xi Jinping, para resolver a guerra comercial não acontecerá neste mês e é mais provável que ocorra em abril, noticiou a Bloomberg nesta quinta-feira citando fontes não identificadas.
As negociações dos dois países têm trabalhado no sentido de chegar a um acordo para resolver a disputa comercial. O Wall Street Journal informou neste mês que Xi e Trump poderiam alcançar um acordo formal de comércio em uma reunião em 27 de março, mas Trump disse na quarta-feira que não tem pressa para finalizar o acordo.
12 DE MARÇO DE 2019 / ÀS 16:53 / HÁ 5 DIAS
https://br.reuters.com/article/businessNews/idBRKBN1QT2S1-OBRBS
Parlamento volta a rejeitar acordo de May para Brexit e deixa Reino Unido à beira do caos
LONDRES (Reuters) - Parlamentares britânicos rejeitaram o acordo do Brexit da primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, nesta terça-feira, aprofundando a crise enfrentada pelo país e forçando o Parlamento e decidir dentro de dias se deseja apoiar uma saída sem acordo ou buscar um adiamento de última hora da separação da União Europeia.
Os parlamentares votaram contra um acordo modificado de May por 391 a 242 votos, à medida que as conversas de última hora da premiê com líderes da UE na segunda-feira para acalmar as preocupações de seus críticos se mostraram infrutíferas.
A votação coloca a quinta maior economia do mundo em território desconhecido sem um caminho óbvio à frente: deixar a UE sem um acordo, adiar o prazo de 29 de março para o divórcio, uma eleição antecipada ou até mesmo um novo referendo são possibilidades.
May pode até tentar pela terceira vez obter apoio parlamentar na esperança de que eurocéticos linha-dura em seu Partido Conservador, os críticos mais duros do acordo que ela negociou, mudem de ideia se ficar mais claro que o Reino Unido pode acabar permanecendo na UE.
Apesar da derrota, a margem desta terça-feira foi menor do que o recorde de 230 votos de janeiro.
Agora, parlamentares votarão na quarta-feira para decidir se o Reino Unido deve deixar o maior bloco comercial do mundo sem um acordo, um cenário que, segundo líderes empresariais, causaria caos em mercados e cadeias de fornecimento, e que, de acordo com outros críticos, resultaria em escassez de alimentos e remédios.
May disse que o governo não irá orientar seu próprio partido sobre como votar, como normalmente seria o caso.
Um porta-voz do oposicionista Partido Trabalhista disse que isso quer dizer que May “desistiu de qualquer pretensão de liderar o país”. O porta-voz político de May disse que ela não discutiu a possibilidade de renunciar ao cargo.
A primeira-ministra, rouca após as longas conversas de segunda-feira, disse a parlamentares: “Deixem-me ser clara. Votar contra deixar sem um acordo e por uma prorrogação não resolve os problemas que enfrentamos”.
A oposição ao acordo de May dentro do Partido Conservador se deve à crença de que os termos não fornecem a ruptura clara da União Europeia pela qual muitos votaram.
Defensores do Brexit argumentam que, embora uma separação sem acordo possa trazer alguma instabilidade a curto prazo, a longo prazo o processo poderia permitir que o Reino Unido prosperasse e firmasse benéficos acordos comerciais por todo o mundo.
Entretanto, o Parlamento também deve rejeitar firmemente um Brexit sem acordo, o que faria com que parlamentares votassem novamente na quinta-feira —desta vez para decidir se o governo deve solicitar um adiamento da data de saída para possibilitar a realização de mais negociações.
Reportagem adicional de William James


https://br.reuters.com/article/businessNews/idBRKCN1QU2EQ-OBRBS

13 DE MARÇO DE 2019 / ÀS 14:26 / HÁ 4 DIAS
Ford anuncia demissões nos EUA, sem revelar números
 (Reuters) - A Ford confirmou nesta quarta-feira que está cortando um número não especificado de empregos assalariados nos Estados Unidos como parte de uma reorganização global anunciada no ano passado e que incluiu um fechamento de fábrica no Brasil.
Said Deep, porta-voz da companhia, se recusou a dizer quantos empregos estão sendo cortados, mas disse que a empresa espera que o processo seja concluído até o fim de junho. Ele disse que a reestruturação “resultou em algumas separações de empregados assalariados e na realocação de outros”.
A Ford informou no ano passado a reorganização de sua força de trabalho global, o que resultará em redução de pessoal, e isso vai variar de acordo com a equipe e o local.
No mês passado, a Ford disse que fechará sua fábrica mais antiga no Brasil, em São Bernardo do Campo (SP), deixando de produzi caminhões e veículos comerciais na América do Sul, uma medida que envolve mais de 2.700 empregos.
A Ford disse que a reorganização global envolverá milhares de empregos e possíveis fechamentos de fábricas na Europa e resultará em 11 bilhões de dólares em encargos.
Em janeiro, o presidente-executivo da Ford, Jim Hackett, disse aos funcionários que 2018 tinha sido “medíocre” e acrescentou que era “hora de enterrar o ano (2018) em um túmulo profundo, chorar o que poderia ter sido e se tornar super focado em atingir e exceder o plano deste ano”.
As montadoras estão reduzindo custos em meio a temores de uma desaceleração nas vendas de automóveis.
A General Motors está suspendendo a produção em cinco fábricas na América do Norte e cortou cerca de 8 mil empregos, ou 15 por cento de sua força de trabalho administrativo.
Por David Shepardson


https://br.reuters.com/article/businessNews/idBRKBN1QS2OM-OBRBS
11 DE MARÇO DE 2019 / ÀS 18:46 / HÁ 6 DIAS

Orçamento proposto por Trump eleva gasto militar e com muro, mas mira serviços sociais

WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu nesta segunda-feira, ao apresentar o seu Orçamento de 2020, a revisão de programas sociais que ajudam norte-americanos pobres e idosos, ao mesmo tempo que quer aumentar gastos militares e financiamento para o muro na fronteira com o México, na abertura de sua próxima briga por financiamento com o Congresso norte-americano.
Presidente dos EUA, Donald Trump, na Casa Branca 08/03/2019 REUTERS/Jonathan Ernst
O orçamento de 4,7 trilhões de dólares do presidente republicano foi imediatamente criticado por democratas no Congresso, que rejeitaram seu esforço no ano passado por financiamento para o muro em um impasse que resultou em uma paralisação parcial de cinco semanas do governo dos EUA.
Assim como propostas passadas de orçamento presidencial, é improvável que o plano de gastos de Trump vire lei, especialmente com democratas no controle da Câmara dos Deputados, mas ele serve como um manifesto antecipado das prioridades políticas que ele trará para sua campanha de reeleição em 2020.
“O presidente Trump de alguma forma conseguiu produzir um pedido de orçamento ainda mais descolado da realidade do que os dois anteriores”, disse a deputada democrata Nita Lowey, presidente do Comitê de Apropriações da Câmara.
O senador democrata Patrick Leahy, presidente do Comitê de Apropriações do Senado, disse em nota que o plano de Trump “não vale o papel no qual foi impresso”.
Neste ano, há mais em jogo por um acordo do que no ano passado. Um prazo de 1º de outubro para manter o governo em funcionamento coincide com um prazo para elevar o limite da dívida. Sem um aumento no limite, o governo dos EUA ficaria sob risco de um déficit, o que provocaria um choque na economia mundial.
O orçamento de Trump inclui propostas politicamente voláteis de reformar o Medicare, Medicaid e outros programas sociais custosos que compõem a rede de segurança social norte-americana que ajuda os pobres e desprivilegiados.
O plano pede por 8,6 bilhões de dólares para construir um muro na fronteira com o México. Esse número é seis vezes mais do que o Congresso concedeu a Trump para projetos na fronteira em cada um dos dois últimos anos fiscais, e 6 por cento a mais do que ele arrecadou ao invocar poderes emergenciais neste ano após fracassar em conseguir o valor que queria.

DEFESA

Trump também pede que os gastos com defesa cresçam mais de 4 por cento, a 750 bilhões de dólares, usando a conta emergencial Overseas Contingency Operations (COO) - ridicularizada por conservadores como um fundo secreto - para contornar tetos de gastos determinados em uma lei de restrição fiscal de 2011.
Gastos não relacionados à defesa foram mantidos abaixo desses limites, graças a acentuadas propostas de cortes de financiamento no Departamento de Estado (23 por cento) e Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês) (31 por cento), entre outros.
Mesmo com os cortes, que a Casa Branca disse que totalizarão uma economia de 2,7 trilhões de dólares em mais de uma década, o gabinete de orçamento disse que o plano de Trump não terá equilíbrio até 2034, superando a perspectiva tradicional de 10 anos.
Cortes tributários têm sido uma prioridade para a Casa Branca e Congresso republicanos nos últimos anos, em vez de redução do déficit. O déficit cresceu para 900 bilhões de dólares em 2019 e a dívida nacional avançou para 22 trilhões de dólares.
19 DE MARÇO DE 2019

https://br.reuters.com/article/worldNews/idBRKCN1R02U7-OBRWD
EUA e China retomarão negociações comerciais na próxima semana, diz autoridade norte-americana

 (Reuters) - O representante comercial dos Estados Unidos, Robert Lighthizer, e o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, planejam viajar para a China na próxima semana para outra rodada de negociações comerciais com o vice-premiê chinês, Liu He, disse uma autoridade do governo do presidente norte-americano, Donald Trump, nesta terça-feira.
A retomada da negociação presencial, a primeira desde que Trump atrasou o prazo de 1º de março para aumentar as tarifas sobre importações chinesas no valor de 200 bilhões de dólares, foi relatada pela primeira vez pelo Wall Street Journal.
Segundo o jornal, que cita autoridades do governo norte-americano, He irá a Washington na semana seguinte.
As negociações entre a China e os EUA estão nas etapas finais, com uma data-alvo para o acordo até o final de abril, de acordo com a reportagem.
Washington e Pequim adotaram tarifas de importação sobre os produtos um do outro que custaram bilhões de dólares às duas maiores economias do mundo, afetaram os mercados e prejudicaram cadeias de oferta e de indústria.
https://extra.globo.com/noticias/economia/fed-desiste-de-altas-de-juros-em-2019-planeja-frear-reducao-de-seu-balanco-23537824.html

Fed desiste de altas de juros em 2019 e planeja frear redução de seu balanço


WASHINGTON (Reuters) - O Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) adotou uma postura menos agressiva nesta quarta-feira, sinalizando que não aumentará as taxas de juros neste ano, em meio a uma economia em desaceleração, e anunciando um plano para encerrar seu programa de redução de balanço até setembro.
O Fed reiterou sua promessa de ser “paciente” com a política monetária e disse que começará a desacelerar a redução de sua carteira de títulos do Tesouro em maio. A liquidação mensal cairá para 15 bilhões de dólares, ante 30 bilhões de dólares.
No todo, as informações significam que, depois de apertar a política monetária em duas frentes de uma vez no ano passado, o Fed agora está fazendo uma pausa para se ajustar ao crescimento global mais fraco e a uma perspectiva um pouco mais fraca para a economia americana.
“Pode levar algum tempo até que as perspectivas de emprego e inflação exijam claramente uma mudança na política (monetária)”, disse o presidente do Fed, Jerome Powell, em entrevista coletiva após o final de uma reunião de política de dois dias.
“(Ser) ‘Paciente’ significa que não vemos necessidade de apressar o julgamento.”
A atualização das previsões econômicas, divulgada no final da reunião, também mostrou que os formuladores de política monetária abandonaram estimativas de qualquer aumento de taxa de juros em 2019, passando a ver apenas uma em 2020.
Os contratos futuros de Fed Funds passaram a indicar probabilidade máxima até aqui de queda de juros em 2020.
Mas, para Powell, a economia dos EUA está em um “bom” estado e que a perspectiva é “positiva”.
Ainda assim, ponderou Powell, há riscos contínuos, incluindo aqueles relacionados à saída do Reino Unido da União Europeia (UE), a negociações comerciais dos EUA com a China e até mesmo às perspectivas para a economia norte-americana. O Fed está observando esses riscos de perto, segundo Powell.
“Os dados não estão enviando um sinal de que precisamos nos mover em uma direção ou outra, na minha opinião”, disse Powell. “É um ótimo momento para sermos pacientes.”
O dólar passou a mostrar firme queda no mundo após a sinalização do Fed.
“O Fed superou as expectativas ‘dovish’ dos mercados, o que prejudicou o dólar”, disse Joe Manimbo, analista sênior de mercado da Western Union Business Solutions. “O Fed fez uma grande reviravolta na política. O fato de o Fed ter jogado a toalha em uma subida de taxa de 2019 foi particularmente dovish.”
As novas projeções econômicas divulgadas mostraram enfraquecimento em todas as frentes em comparação com as previsões de dezembro, com o desemprego sendo um pouco maior neste ano, a inflação caindo e o crescimento econômico também menor.
“O crescimento da atividade econômica desacelerou em relação à sua sólida taxa no quarto trimestre”, disse o Fed em comunicado no qual manteve a taxa básica de juros no intervalo entre 2,25 por cento ao ano e 2,50 por cento.
“Os indicadores recentes apontam um crescimento mais lento dos gastos das famílias e do investimento fixo das empresas no primeiro trimestre... a inflação global caiu.”
No entanto, o Fomc (“Copom” dos EUA) disse que considera o crescimento “sustentado” como o resultado mais provável.
O Fed informou que encerrará o processo de redução de seu balanço em setembro, antes do que muitos analistas esperavam, desde que a economia e as condições do mercado monetário evoluam como esperado.

PROJEÇÕES EM BAIXA

Os formuladores de política monetária do Fed projetam o crescimento do Produto Interno Bruto desacelere para 2,1 por cento neste ano, ante previsão anterior de 2,3 por cento. A taxa de desemprego deve ficar em 3,7 por cento, ligeiramente acima da projeção de dezembro.
A inflação para este ano deve ser de 1,8 por cento, contra 1,9 por cento estimada em dezembro passado.
As novas projeções revelaram, de forma geral, um rebaixamento do cenário do Fed para a economia. Pelo menos nove dos 17 formuladores de política reduziram a trajetória esperada para os juros e coletivamente cortaram em 0,5 ponto percentual o juro esperado para o fim deste ano.
O Fed elevou a taxa de juros sete vezes no período 2017-18 e agora está se aproximando de uma pausa com o juro a 2,6 por cento. Isso deixaria a taxa básica de juros bem abaixo do padrão histórico. As projeções mostram que o Fed não espera mais precisar deixar a política restritiva para combater a inflação.
A decisão do Fomc nesta quarta-feira foi unânime.

https://economia.uol.com.br/noticias/reuters/2019/03/22/mercado-europeu-acelera-quedas-no-fechamento-e-conclui-pior-semana-do-ano.htm
Mercado europeu acelera quedas no fechamento e conclui pior semana do ano

(Reuters) - Os mercados acionários europeus aprofundaram as perdas nesta sexta-feira, fechando perto das mínimas da sessão, afetados por temores de desaceleração no crescimento global após dados industriais fracos de toda a Europa serem exacerbados por números fracos também nos Estados Unidos.
Depois que o dado bastante negativo sobre a atividade manufatureira da Alemanha reacendeu os temores de uma recessão na maior economia europeia, a inversão da curva de juros nos Estados Unidos, na esteira de dados similares dos EUA, alimentou temores de que a maior economia do mundo também esteja entrando em recessão.
O índice pan-europeu STOXX 600, que havia subido diante do alívio na prorrogação do prazo do Brexit, caiu pelo terceiro dia. O índice fechou em baixa de 1,2 por cento, na semana acumulando queda de 1,3 por cento, a mais forte neste ano para esse período.
A leitura preliminar do índice de gerente de compras (PMI, na sigla em inglês) para o setor manufatureiro da zona do euro também mostrou que as empresas tiveram um desempenho muito pior do que o esperado neste mês, enquanto a atividade empresarial francesa desacelerou inesperadamente.
A volatilidade implícita —clássica medida do “medo” e que acompanha a demanda por opções nas ações europeias— alcançou uma máxima em mais de nove semanas. A alta semanal foi a mais forte em um ano.
“Com os vários obstáculos enfrentados pelo setor manufatureiro na Alemanha —incluindo uma desaceleração no setor automotivo, Brexit, comércio EUA-China e uma desaceleração econômica global— há pouco elementos que gerem otimismo”, disse Craig Erlam, analista sênior de mercado da Oanda.

Guerra comercial EUA-China representa maior risco para estabilidade global, diz FMI
Por Catarina Demony e Sergio Goncalves

LISBOA (Reuters) - A guerra comercial entre Estados Unidos e China representa o maior risco à estabilidade global e uma estabilização fiscal é necessária para responder aos choques econômicos na Europa, disse o primeiro vice-diretor-gerente do FMI, David Lipton, nesta segunda-feira.
“Obviamente, isso não é uma questão para a Europa apenas. Os Estados Unidos precisam colocar sua casa fiscal em ordem também. As tensões comerciais EUA-China apresentam o maior risco à estabilidade global”, disse Lipton durante conferência em Lisboa.
A disputa comercial, que começou há cerca de oito meses, tem afetado o fluxo de bilhões de dólares em produtos entre as duas maiores economias do mundo.
Lipton disse acreditar que a capacidade de estabilização fiscal tem que estar no centro da redução de risco na Europa, descrevendo-a como crucial para “responder a choques macroeconômicos e melhorar o mix de política monetária e fiscal”.
“Na sua ausência, a zona do euro continuará muito dependente da política monetária para estabilização e grande parte do fardo da resposta de crise cairá sobre países individualmente, com sua capacidade de responder dependendo do espaço fiscal de cada um.”
Lipton disse que a saída planejada do Reino Unido da União Europeia também alimenta incerteza na Europa e em outros lugares.
26 DE MARÇO DE 2019 / ÀS 08:24 /
China vai se abrir ainda mais ao investimento estrangeiro, garante premiê a executivos globais
Reuters Staff

PEQUIM (Reuters) - O primeiro-ministro da China, Li Keqiang, reafirmou a promessa de Pequim de ter mais abertura para investimentos estrangeiros em uma reunião com executivos de empresas globais, e procurou garantir que os direitos das empresas estrangeiras serão protegidos.
A China está empenhada em fornecer aos investidores e empresas estrangeiros um ambiente de negócios mais aberto e transparente, juntamente com garantias de proteção dos direitos de propriedade intelectual e sem transferência forçada de tecnologia, disse Li aos executivos do Fórum de Desenvolvimento da China.
Executivos da Daimler (DAIGn.DE), da IBM (IBM.N), da BMW (BMWG.DE), da Pfizer (PFE.N) e da Rio Tinto (RIO.L) reuniram-se com Li no encerramento do fórum de três dias, de acordo com um comunicado publicado do site do governo na segunda-feira.
O primeiro-ministro também respondeu a perguntas sobre as relações comerciais entre os Estados Unidos e a China, mas não deu detalhes.
A equipe comercial dos EUA diz que os dois países estão nos estágios finais de negociação do que seria o maior acordo de política econômica com a China em décadas.
O representante de Comércio dos EUA, Robert Lighthizer, e o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, vão a Pequim nesta semana para tentar acelerar as negociações com o vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, enquanto Liu deve viajar a Washington para outra rodada de negociações no início de abril.
“A China incentiva o desenvolvimento de novas tecnologias e indústrias para criar espaço para inovação e desenvolvimento”, disse Li aos executivos globais.
O primeiro-ministro também procurou garantir aos executivos que a China será capaz de resistir à pressão sobre sua economia.
27 DE MARÇO DE 2019 / ÀS 18:17 /
Índices caem diante de crescentes temores com economia dos EUA
Reuters Staff

NOVA YORK (Reuters) - As bolsas norte-americanas fecharam em queda nesta quarta-feira, com a baixa dos rendimentos dos Treasuries e uma inversão prolongada na curva de juros alimentando temores de uma desaceleração econômica nos EUA.
O índice Dow Jones caiu 0,13 por cento, a 25.625 pontos. O S&P 500 perdeu 0,46 por cento, para 2.805 pontos. E o Nasdaq cedeu 0,63 por cento, a 7.643 pontos.
A taxa do Treasury de 10 anos caiu, mas se manteve acima das mínimas em 15 meses atingidas recentemente, com os investidores atentos aos sinais “dovish” de vários bancos centrais pelo mundo.
A curva de juros inverteu pela primeira vez desde 2007 na sexta-feira e, se a inversão persistir, alguns especialistas dizem que pode indicar uma recessão em um ou dois anos.
Ações de empresas dos setores bancário e financeiro caíram, com o índice S&P 500 para o setor financeiro em baixa de 0,4 por cento.
“A curva de juros invertida preocupa os investidores e é por isso que as ações estão caindo. É definitivamente um indicador de desaceleração da economia. Se entrará em recessão ou não, ninguém realmente sabe. Mas vai impor uma pausa no mercado”, disse Alan Lancz, presidente da Alan B. Lancz & Associates.
As preocupações com o crescimento global aumentaram recentemente, em meio a dados econômicos fracos. Na semana passada, o Federal Reserve abandonou as projeções para qualquer aumento das taxas de juros neste ano.
O Banco Central Europeu (BCE) tornou-se o mais recente banco central a adiar o plano de aumento das taxas, em meio a crescentes ameaças ao crescimento.
Por Caroline Valetkevitch; reportagem adicional de Shreyashi Sanyal e Amy Caren Daniel

EUA e China mantêm negociações comerciais "construtivas" em Pequim
Por Michael Martina e Philip Wen

PEQUIM (Reuters) - O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, manteve discussões “construtivas” em Pequim, disse ele nesta sexta-feira, concluindo a última rodada de diálogo com o objetivo de resolver a disputa comercial entre as duas maiores economias do mundo.
Mnuchin e o representante de Comércio dos EUA, Robert Lighthizer, estiveram na capital chinesa para as primeiras reuniões frente a frente entre os dois lados em semanas, após perderem um prazo inicial do fim de março.
“O representante de Comércio e eu concluímos negociações comerciais construtivas em Pequim”, disse Mnuchin no Twitter.
“Estou ansioso para receber o vice-primeiro-ministro da China, Liu He, para dar continuidade a essas importantes discussões em Washington na próxima semana”, acrescentou ele, sem dar detalhes.
Mais cedo, ele disse a repórteres que teve um “jantar de trabalho bastante construtivo” na quinta-feira. Ele não deu detalhes e não ficou claro imediatamente com quem ele jantou.
Trump adotou tarifas sobre 250 bilhões de dólares em importações chinesas no ano passado, em uma medida para forçar a China a mudar a maneira como faz negócios com o resto do mundo.
Reportagem de Philip Wen e Michael Martina



4. Geopolítica

Forças Armadas entram em alerta pelo tom belicista de Bolsonaro. Militares da ativa são contrários a envolvimento em eventual ação na Venezuela

 19.mar.2019 às 20h38

Igor Gielow
São Paulo
Eles temem que o presidente tenha se comprometido a ajudar os Estados Unidos na missão de derrubar o ditador Nicolás Maduro, e consideram que isso seria um ponto de ruptura no apoio da cúpula ao governo.
Em seus grupos de WhatsApp, militares passaram a tarde desta terça (19) trocando impressões sobre as falas de Bolsonaro sobre Venezuela durante sua visita oficial a convite do colega Donald Trump. O presidente não descartou ações militares, falou que não poderia detalhar conversas, enfim, deixou a possibilidade no ar.
A versão de que o Brasil poderia ofertar auxílio logístico a alguma operação americana circulou nos celulares dos militares, tendo sido publicada como uma possibilidade pelo site G1. Segundo dois generais ouvidos pela Folha, a hipótese é hoje inaceitável pela maioria da cúpula da defesa brasileira.
Eles conjecturaram que, nos momentos em que esteve sozinho com Trump, apenas acompanhado pelo filho e deputado federal Eduardo, Bolsonaro pode ter sido mais assertivo com o americano. Um dos oficiais, simpático ao presidente desde sua candidatura, comparou a hipótese com a promessa que Bolsonaro fez de abrir uma base americana no Brasil —descartada assim que levantou voo.
Outro oficial afirma que se tal ideia fosse adiante, seria inevitável a reavaliação do apoio generalizado que o presidente tem entre os altos estratos das Forças, o Exército de onde Bolsonaro é oriundo especificamente.
Ele ressalta que o presidente foi aos EUA acompanhado pelo seu mais próximo conselheiro militar, o general da reserva Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional, e pelo porta-voz Otávio do Rêgo Barros, um general da ativa em ascensão dentro do Exército.
Em outros momentos, os dois moderaram palavras de Bolsonaro, como no episódio em que ele disse que a democracia só existe porque os militares assim o querem. Mas o oficial também não descarta uma real mudança de posição em relação à Venezuela, ainda que seja para pressionar Maduro, o que pode ter repercussões imprevisíveis.
Mesmo entre militares americanos, ouvidos pela imprensa local, há sérias dúvidas sobre a exequibilidade de intervir na Venezuela sem causar uma tragédia humanitária ainda maior do que a existente. Opções de ações de forças especiais contra o ditador são ventiladas de tempos em tempos também.
A ala já se antagonizou publicamente com o vice-presidente, o general Hamilton Mourão, que foi adido militar na Venezuela e é um dos mais vocais membros do governo contrários a qualquer saída que não seja diplomática para a crise de representatividade no país vizinho. Heleno também já se manifestou contra intervenção.
O Brasil elevou sua pressão sobre Maduro desde o começo do ano, reconhecendo Juan Guaidó, o presidente da Assembleia Nacional, como o chefe de Estado interino do país, assim como fizeram os Estados Unidos.
O caso deverá ter novos capítulos nesta quarta (20), quando a comitiva liderada por Bolsonaro voltará a Brasília.


26 de Março de 2019 / às 08:59 / há 32 minutos

Macron pede para que China e UE fortaleçam o multilateralismo

Reuters Staff
PARIS (Reuters) - O presidente francês, Emmanuel Macron, disse nesta terça-feira que a competição entre a União Europeia e a China não deve levar a um colapso nos sistemas de comércio mundial ou a isolacionismo político, já que a China prometeu trabalhar lado a lado com a Europa.
Macron, que convidou a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, para um diálogo com Xi Jinping em Paris, disse que quer construir uma estrutura de comércio multilateral mais justa e equilibrada com a China.
“Devemos mostrar através de ações que a cooperação traz mais do que confronto e que temos mais a ganhar através da abertura do que fechando portas”, disse Macron.
O líder francês buscou criar uma frente europeia unificada para enfrentar os avanços chineses no comércio e na tecnologia e promover um relacionamento mais equilibrado com Pequim, e pediu nesta terça-feira uma parceria com a China baseada na confiança.
Xi tentou tranquilizar Macron, dizendo que a cooperação é a principal tendência na relação sino-europeias, mesmo que os dois lados tenham suas diferenças e haja competição entre si.
“A cooperação é maior do que a concorrência. Devemos aumentar a energia positiva”, disse Xi. “Estamos trabalhando lado a lado e ajudando uns aos outros, e não devemos estar sempre preocupados em vigiar nossas costas com desconfiança enquanto avançamos”.
https://br.reuters.com/article/worldNews/idBRKCN1R71FU-OBRWD


26 de Março de 2019 / às 08:49 / há 43 minutos

Moradores de vilarejo amazônico ocupam instalações da PetroTal no Peru

Reuters Staff
LIMA (Reuters) - Moradores de uma região remota da Amazônia se apropriaram de uma pequena instalação petrolífera operada pela empresa de energia canadense PetroTal para exigir eletricidade e outros serviços do governo, disse uma associação da indústria na segunda-feira.
Imagem aérea de um rio na região de Loreto, na Amazônia peruana 29/09/2014 REUTERS/Enrique Castro-Mendivil
O protesto mais recente visando operações de petróleo e mineração no Peru nos últimos meses provocou clamores para que o presidente Martín Vizcarra tome providências para evitar tais incidentes, que criam o risco de frear investimentos no país.
A produção do Bloco 95 da PetroTal foi suspensa depois que cerca de 70 habitantes do vilarejo de Brena, da região amazônica de Loreto, assumiram o controle das instalações no domingo, disse a Sociedade Peruana de Hidrocarbonetos (SPH) em um comunicado.
O negociador-chefe do governo para conflitos com comunidades não respondeu de imediato a pedidos de comentário.
Não foi possível contatar representantes da PetroTal e moradores de Brena de imediato para obter comentários.
A PetroTal, antiga Sterling Resources Ltd, indicou estar disposta a conversar com os moradores próximos de suas operações, disse a SPH, acrescentando que se ofereceu para doar um gerador elétrico à comunidade.
“Pedimos às autoridades que façam seu trabalho e restaurem a calma”, disse a SPH em um comunicado. “A violência como forma de atrair a atenção do governo é algo que precisa ser erradicado”.
O governo Vizcarra ainda está se esforçando para encerrar um bloqueio rodoviário de uma comunidade indígena dos Andes que interrompeu as exportações dos maiores produtores de cobre do país. No mês passado ele chegou a um acordo com a comunidade, que culpou por danificar um oleoduto estatal em Loreto.
O Peru é um grande exportador de minerais, mas um produtor relativamente pequeno de petróleo, especialmente em locais onde empresas internacionais operam ao lado de comunidades pobres que carecem de serviços básicos.
A SPH disse que os conflitos criam o risco de afastar investimentos do Peru e pediu que o governo faça mais do que arrecadar impostos e royalties e cuide das necessidades de comunidades remotas.
A PetroTal, segundo a SPH, planeja investir 365 milhões de dólares nos próximos cinco anos na nação. “A empresa já pagou quase 5 milhões de dólares em impostos, dinheiro que poderia ter sido usado para fornecer eletricidade para a comunidade”, disse.
Reportagem de Mitra Taj

Cabo submarino abre novo capítulo da disputa EUA-China por domínio da internet

Governo norte-americano teme que estruturas construídas por empresa chinesa viabilizem espionagem

  26.mar.2019 às 9h14
Alexandre Orrico
São Paulo
Estados Unidos e China, as duas maiores economias do planeta, estão em uma disputa acirrada pelo domínio da infraestrutura mundial de internet. A batalha mais recente ocorre no fundo do mar: o governo norte-americano teme que cabos submarinos construídos pela empresa chinesa Huawei permitam que a China espione os EUA e outros países.
O governo americano tenta oficialmente bloquear a participação da Huawei na infraestrutura de telecom (incluindo cabos submarinos) desde 2012, quando a empresa foi oficialmente classificada como “ameaça de segurança”.
O medo não é infundado. Cerca de 95% de toda a transmissão de dados intercontinentais passa por estes cabos e em 2013 Edward Snowden, ex-técnico da Agência Nacional de Segurança dos EUA (NSA), disse que os próprios Estados Unidos grampearam alguns destes cabos, interceptando inclusive informações pessoais da então presidente brasileira Dilma Rousseff e da chanceler alemã Angela Merkel.

Huawei: Como é a vida da milionária dinastia dona da gigante chinesa da tecnologia

Os EUA entendem que na prática a Huawei funciona como um braço do governo chinês e desde 2017 está em vigor uma norma da Agência Nacional de Inteligência da China que obriga empresas privadas a cooperarem com os serviços do órgão.
A agressiva multiplicação dos cabos submarinos construídos pela Huawei é parte importante de um plano do governo chinês, que pretende aumentar o domínio tecnológico do país. A empresa concluiu em setembro um cabo de mais de 6.000 quilômetros entre Brasil e Camarões, trabalha em um enorme hub que conectará Europa, Ásia e África e tem dezenas de outros projetos.
O recluso fundador da Huawei, Ren Zhengfei, 74, em sua primeira aparição pública desde 2015, falou com a imprensa no início do ano. Ele disse que a empresa “nunca recebeu qualquer pedido de qualquer governo para fornecer informações impróprias” e negou as acusações de espionagem.Meng Wanzhou, filha de Ren e diretora financeira da Huawei, está presa no Canadá desde dezembro, acusada de violar sanções dos Estados Unidos contra o Irã. Em janeiro foi a vez de um diretor de vendas ser preso na Polônia, acusado de espionagem. Na ocasião, a Huawei disse que as “ações alegadas não têm relação com a empresa”. O funcionário foi demitido logo depois.
Muitos outros cabos serão necessários à medida em que pipoca a quinta geração de internet móvel no mundo, a rede 5G, tecnologia a qual a Huawei, maior fabricante de produtos de telecomunicações do mundo, também é distribuidora.
Mas o governo norte-americano já proibiu a Huawei de fornecer tecnologia 5G no país, assim como Austrália e Nova Zelândia. O motivo é o mesmo: os equipamentos da empresa poderiam favorecer a espionagem do governo chinês. Os EUA tentam ainda pressionar a Alemanha e outros aliados a fazerem o mesmo.
À reportagem da Folha, o MCTIC (Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações) disse por email que o ministério considera “a Huawei um player interessante para o Brasil” e que “até o momento nenhum órgão apresentou nenhuma demanda relativa à espionagem”.
O ministério informou ainda que a posição do ministro Marcos Pontes é a de que “qualquer decisão sobre a empresa depende de vários atores de governo e devem ser tomadas com base em fatos após investigações, se houverem”.
Trump diz que militares russos precisam deixar Venezuela
Reuters Staff
Trump se reúne com Fabiana Rosales, esposa do líder da oposição veneszuelana, Juan Guaidó 27/03/2019 REUTERS/Carlos Barria
WASHINGTON (Reuters) - O presidente norte-americano, Donald Trump, disse nesta quarta-feira que os militares russos precisam sair da Venezuela, dias depois que o contingente russo chegou a Caracas, dizendo que “todas as opções” poderiam acontecer.
“A Rússia tem que sair”, disse Trump a repórteres durante uma reunião com a esposa do líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó. Perguntado como isso poderia ser realizado, Trump disse: “Vamos ver. Todas as opções estão em aberto.”










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