terça-feira, 23 de abril de 2019

Quinzena primeiro Filtro n. 5. .6: Decifra-me ou devoro-te








Primeiro Filtro: Decifra-me ou Devoro-te

A conjuntura sempre traz o dilema da esfinge de Tebas: Decifra-me ou Devoro-te. Por isto, resolvemos publicar um trabalho feito por um coletivo que decidiu acompanhar o noticiário e fazer uma primeira seleção, de acordo com o interesse dos trabalhadores.
Pelo menos uma vez a cada 15 dias, você encontrará aqui no conselhodaclasse, um rol de notícias, resultado do primeiro filtro de notícias, de alguns dos principais jornais de grande circulação no Brasil, dos quais os membros deste coletivo tem acesso (O globo, Estado de São Paulo, Estado de Minas, Zero Hora, Correio Brasiliense, Folha de São Paulo ...).
Não necessariamente você encontrará notícias de todos estes jornais nessa seleção. Também não se pretende fazer uma análise de conjuntura. Esta seleção tem como objetivo, fornecer material para que você faça sua própria análise de conjuntura. 
O critério para nosso primeiro filtro foi o seguinte: 1. Economia Internacional. 2. Economia nacional. 3. Política e direitos Trabalhistas. 4. Geopolítica. 5. Política e Educação. 6. Movimentos da Classe. As notícias serão publicadas na sequência de nossos tópicos.

Boa leitura

1.     Economia Internacional

15 DE ABRIL DE 2019
Preocupadas com possível recessão, empresas de crédito online dos EUA reduzem riscos
Por Anna Irrera
NOVA YORK (Reuters) - Empresas de crédito online dos Estado Unidos como LendingClub, Kabbage e Avant estão examinando a qualidade dos empréstimos, assegurando financiamento de longo prazo e cortando custos, enquanto os executivos se preparam para o que eles temem ser a primeira recessão econômica do setor.
11/12/2014 REUTERS/Brendan McDermid
Uma recessão pode trazer perdas crescentes de crédito, crises de liquidez e custos mais altos de financiamento, testando modelos de negócios em um setor relativamente emergente.
Os credores ‘peer-to-peer’ (entre pares) e digitais surgiram em grande parte após a Grande Recessão de 2008. Ao contrário dos bancos, que tendem a ter depósitos de baixo custo e mais estáveis, essas empresas de crédito online contam com financiamento do mercado, que pode ser mais difícil em tempos de estresse.
Seus métodos de verificação também incluem muitas vezes a análise de dados não tradicionais, como o nível de educação dos mutuários. Embora as plataformas vejam isso como uma força, elas ainda precisam ser testadas em tempos de crise.
“Isso é muito importante para nós”, disse Scott Sanborn, presidente-executivo do LendingClub, em entrevista, referindo-se à possibilidade de uma recessão. “Não é uma questão de ‘se’, é ‘quando’ e não está a cinco anos de distância.”
Sanborn e executivos de cerca de meia dúzia de outras dessas empresas online, que conversaram com a Reuters, disseram que o agravamento dos indicadores econômicos e as previsões os tornaram mais cautelosos.
Suas preocupações são o mais recente sinal de que a crise dos EUA está próxima. Economistas consultados pela Reuters em março viram uma chance de 25 por cento de recessão nos EUA nos próximos 12 meses. Mais recentemente, alguns executivos disseram que uma decisão do Federal Reserve de suspender o aumento das taxas de juros reforçou esses temores.
“Estávamos vendo economistas levantando alguns sinais de alerta, e estávamos seguindo os sinais do Fed e eles estavam se tornando mais brandos”, disse Bhanu Arora, o chefe de empréstimos ao consumidor do banco de Chicago, Avant. “Queríamos estar preparados e prontos.”
Para posicionar-se melhor para a recessão, a Avant apresentou um plano no final do ano passado que inclui o aperto das exigências de crédito para os segmentos identificados como de maior risco, disse Arora.
Para ter certeza, os executivos disseram que ainda não estão vendo sinais gritantes de problemas em suas carteiras de empréstimos.
Uma desaceleração também está longe de ser certa. Na sexta-feira, o JPMorgan Chase, o maior banco do país em ativos, diminuiu os temores de uma recessão depois que registrou lucros trimestrais melhores do que o esperado, impulsionados pelo que descreveu como sólido crescimento econômico dos EUA.
Se uma desaceleração ocorrer, no entanto, ela separaria as empresas de crédito online mais fortes das mais fracas.
“Todas essas plataformas diferentes dizem que podem verificar seus possíveis clientes de maneira única”, disse Robert Wildhack, analista da Autonomous Research. “Esta será a primeira chance que temos para ver quem está certo e quem poderia estar pegando atalhos.”

15 DE ABRIL DE 2019 
EXCLUSIVO-EUA amenizam exigência de que China reduza subsídios em busca por acordo comercial, dizem fontes
Por Alexandra Alper e Chris Prentice e Michael Martina


WASHINGTON/PEQUIM (Reuters) - Os negociadores norte-americanos amenizaram as exigências de que a China reduza os subisídios industriais como condição para um acordo comercial após forte resistência de Pequim, segundo duas fontes informadas sobre as conversas, marcando um recuo em um objetivo central dos EUA nas negociações comerciais.
As duas maiores economias do mundo estão há nove meses em uma guerra comercial que já custou bilhões de dólares para ambos os lados, afetando os mercados financeiros e as cadeias de fornecimento.
O governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, impôs tarifas sobre 250 bilhões de dólares em produtos chineses para pressionar pelo fim de políticas —incluindo subsídios à indústria— que Washington afirma prejudicarem as empresas norte-americanas que competem com as chinesas. A China respondeu com suas próprias tarifas sobre produtos dos EUA.
A questão dos subsídios industriais é complicada porque eles estão interligados à política industrial do governo chinês. Pequim dá subsídios e isenções fiscais a empresas estatais e setores considerados estratégicos para o desenvolvimento de longo prazo.
Na busca por garantir um acordo no próximo mês, os negociadores dos EUA mostraram-se conformados em conseguir menos do que gostariam em relação à redução desses subsídios, e estão focados em outras áreas em que eles consideram que as exigências são mais factíveis, disseram as fontes.
Entre elas estão as transferências forçadas de tecnologia, a melhora da proteção de propriedade intelectual e a ampliação do acesso aos mercados da China, disseram as fontes. A China já cedeu nessas questões.
“Não é que não haverá alguma linguagem sobre isso, mas não será muito detalhado ou específico”, disse uma fonte familiarizada com as negociações em referência aos subsídios.
Um representante da Casa Branca repassou a Reuters para o Gabinete do Representante de Comércio dos EUA, que não respondeu ao pedido de comentários.
“Se os negociadores dos EUA definem sucesso como a mudança na maneira que a economia da China opera, isso nunca vai acontecer”, disse a outra fonte.
“Um acordo que faça Xi parecer fraco não é um acordo vantajoso para Xi. Qualquer que seja o acordo que consigamos, será melhor do que o que temos, e não será suficiente para algumas pessoas. Mas política é assim”, disse a fonte.
A China prometeu neste ano acabar com subsídios para sua indústria doméstica que distorçam o mercado, mas não ofereceu detalhes sobre como atingirá esse objetivo, disseram três pessoas a par das negociações à Reuters em fevereiro.



PIB da China do 1º tri deve ter tido menor crescimento em 27 anos
Por Kevin Yao

PEQUIM (Reuters) - A China deve divulgar na quarta-feira que o crescimento econômico desacelerou ao ritmo mais fraco em pelo menos 27 anos no primeiro trimestre, com formuladores de política buscando evitar uma desaceleração maior que possa provocar perda de empregos.
Mas os investidores e parceiros comerciais da China provavelmente vão se concentrar em leituras para março, esperando por sinais de que meses de estímulo estejam começando a estabilizar a atividade na segunda maior economia do mundo, num momento em que a demanda global parece instável.
    “É provável que os dados mostrem a mais clara evidência de recuperação econômica”, embora as questões permaneçam sobre a força de qualquer recuperação e quanto tempo vai durar, disseram analistas da Nomura em uma nota divulgada na terça-feira, refletindo altas expectativas no mercado.
    Pequim reforçou o estímulo fiscal neste ano para apoiar o crescimento, anunciando bilhões de dólares em cortes de impostos e gastos em infraestrutura, enquanto os bancos chineses emprestaram um recorde de 5,8 trilhões de iuanes (864,8 bilhões de dólares) no primeiro trimestre.
    Analistas consultados pela Reuters esperam que a China informe que o PIB cresceu 6,3 por cento no trimestre ante mesmo período de 2018, o que seria o ritmo mais lento desde o primeiro trimestre de 1992, os primeiros dados trimestrais registrados.
    Mas os dados de março, que serão divulgados ao mesmo tempo, devem mostrar um crescimento mais forte da produção industrial, investimentos e vendas no varejo, segundo analistas ouvidos pela Reuters, sugerindo que a economia pode estar se recuperando.
    Economistas consultados pela Reuters prevêem recuo adicional para 6,2 por cento em 2019 - o mais lento em quase 30 anos, mas mais ou menos no meio da meta de 6 a 6,5 por cento de Pequim.


UE e China divulgam 10 ações para fortalecer relações entre as partes
ESTADÃO
Publicado em 12/03/19 às 12:29
A Comissão Europeia divulgou documento no qual são detalhadas dez "ações concretas" entre a União Europeia e a China para fortalecer a relação entre as partes. As medidas devem ser alvo de debate e endosso dos governos do bloco na reunião do Conselho Europeu em 21 de março, segundo a nota oficial. Entre as medidas está a busca por uma "relação econômica mais balanceada e recíproca", que inclui a reforma da Organização Mundial de Comércio (OMC), "em particular em subsídios e transferências forçadas de tecnologia, e a conclusão de acordos bilaterais sobre investimento até 2020".
Entre as ações estão ainda o fortalecimento da cooperação bilateral para compartilhar responsabilidades comuns, inclusive no âmbito da Organização das Nações Unidas; o combate a mudanças climáticas, em linha com os objetivos do Acordo de Paris, inclusive com um pedido da UE para que a China atinja seu pico de emissões antes de 2030; um maior envolvimento conjunto em questões de paz e segurança; o trabalho para preservar a estabilidade, o desenvolvimento econômico sustentável e a boa governança em países parceiros; a reciprocidade de oportunidades; e uma abordagem comum na UE para a segurança em redes 5G, entre outras.
A próxima cúpula UE-China está prevista para o início de abril, diz ainda o comunicado.


O 'momento delicado' da economia global, na visão do FMI
Fundo Monetário revê para baixo previsão de crescimento das grandes economias mundiais e também do Brasil, em um cenário ainda considerado 'precário'.
Por BBC
09/04/2019 17h13  
A economia global está no que a economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI)chama de "momento delicado". Gita Gopinath diz que, embora não anteveja uma recessão global, "há muitos riscos" no horizonte.
O FMI acaba de lançar a mais recente edição do relatório World Economic Outlook, que estima que a economia mundial vai crescer 3,3% neste ano e 3,6% em 2020. Trata-se de um crescimento mais lento do que o do ano passado - e, no que diz respeito a 2019, uma redução de 0,2 pontos percentuais em relação à previsão inicial do próprio FMI.
O organismo reviu para baixo sua previsão de crescimento em 2019 para todas as economias desenvolvidas do mundo - particularmente EUA, zona do euro, Japão, Reino Unido e Canadá.
Os motivos, diz o relatório, são "uma confluência de fatores afetando as principais economias", entre eles a desaceleração da China (que, ao reduzir suas importações, freia o crescimento do resto do mundo), o aumento das tensões comerciais com os EUA e desastres naturais que afetaram o desempenho do Japão.
Também puxam as expectativas para baixo as perspectivas de crescimento menor na América Latina, no Oriente Médio e no norte da África.
Para o Brasil, a previsão do FMI é de crescimento de 2,1% neste ano (uma redução de 0,4 pontos percentuais em relação à estimativa feita em janeiro) e de 2,5% no ano que vem (aumento de 0,3 pontos percentuais).
Recuperação 'precária'
As previsões globais refletem uma desaceleração que vem desde o final de 2018, estimulada por fatores como a disputa comercial entre Washington e Pequim, algo que o FMI prevê durar até o final deste semestre.
Depois disso, o crescimento global deve ganhar mais força, prosseguindo até o ano que vem. Mas Gopinath descreve essa retomada como "precária".
A economista afirma que muito dependerá do desempenho de economias em desenvolvimento sob estresse, como a Turquia e a Argentina - esta última enfrenta uma combinação de inflação, alta do dólar e recessão econômica, e recorreu a um empréstimo bilionário do próprio FMI.
Gopinath também prevê uma recuperação parcial da zona do euro. Já a economia dos EUA deve continuar a perder força, crescendo menos de 2% no ano que vem, à medida que diminuir o impacto dos cortes de impostos promovidos pelo presidente Donald Trump.
Não há nenhum sinal de simpatia, por parte do relatório do FMI, com a visão de Trump de que o principal fator impedindo o crescimento dos EUA é o aumento das taxas de juros por parte do Fed (o banco central americano) nos últimos dois anos.
Sinais de problemas?
Para a economista-chefe do Fundo Monetário Internacional, os riscos globais atuais incluem a possibilidade de mais tensões no comércio internacional. Gopinath cita como exemplo o setor automotivo, área na qual Trump avalia impor novas tarifas sobre produtos importados.
Outro sinal de alerta vem do Brexit, o processo de saída do Reino Unido da União Europeia. O FMI reduziu para baixo as expectativas de crescimento da economia britânica sob a perspectiva de que o Parlamento britânico consiga chegar a um acordo para uma saída ordenada da UE, o que ainda está longe de ser garantido.
Um Brexit abrupto e sem acordo poderá ter um impacto ainda mais duro no crescimento da economia do Reino Unido. Além disso, o relatório do FMI vê riscos possíveis de deterioração nos mercados financeiros globais, que aumentem os custos para empréstimos globais, inclusive para governos que precisem financiar suas obras.

UE planeja retaliação em disputa de aeronaves com EUA
Por Philip Blenkinsop e Tim Hepher
BRUXELAS/PARIS (Reuters) - A União Europeia começou os preparativos para retaliar os subsídios para a Boeing, disse uma autoridade da UE nesta terça-feira, um dia após Washington listar produtos do bloco que planeja atingir com tarifas em suas disputas de aeronaves.
O Representante de Comércio dos Estados Unidos propôs, na segunda-feira, uma gama de produtos da UE, desde aeronaves comerciais até lacticínios e vinhos, para atacar, em retaliação aos subsídios dados à Airbus.
Uma fonte da Comissão Europeia disse nesta terça-feira que o nível das contramedidas propostas pelos EUA foi “muito exagerado”, acrescentando que a quantidade de retaliação só poderia ser determinada por um árbitro da Organização Mundial do Comércio (OMC).
“Na disputa paralela da Boeing, a determinação dos direitos de retaliação da UE também está se aproximando e a UE pedirá ao árbitro indicado pela OMC que determine os direitos de retaliação do bloco”, disse a fonte, acrescentando que a Comissão está se preparando para agir após a decisão do árbitro.
A Airbus disse que não viu nenhuma base legal para a ação dos EUA e alertou para o aprofundamento das tensões comerciais transatlânticas.
O Ministro das Finanças da França, Bruno Le Maire, disse em uma conferência em Paris que os dois lados precisam chegar a um acordo amigável.
“Quando vejo a situação em que o crescimento global está, não acho que podemos nos permitir ter um conflito comercial, mesmo que apenas em questões específicas da indústria aeronáutica nos Estados Unidos e na Europa”, disse.
Os dois lados estão se aproximando do clímax de uma disputa recorde de subsídios que vem se arrastando pela OMC há quase 15 anos.
Ambos os lados obtiveram vitórias parciais ao afirmar que a Airbus e a Boeing receberam subsídios ilegais, mas discordam sobre o valor envolvido e se cada um cumpriu as decisões anteriores da OMC.







2. Economia Nacional
Petrobras sobe diesel em R$ 0,10, e valor fica abaixo do anunciado antes

Imagem: Marcelo Fonseca/Estadão Conteúdo
Do UOL, em São Paulo
17/04/2019 19h17Atualizada em 17/04/2019 20h31
Menos de uma semana após ter cancelado um reajuste a pedido do presidente Bolsonaro, a Petrobras anunciou um aumento de R$ 0,1038 no preço do óleo diesel nas refinarias. Segundo o site da empresa, o combustível passa a custar em média R$ 2,247 a partir desta quinta-feira, uma alta de 4,84% em relação ao preço anterior (R$ 2,1432). O aumento ficou abaixo dos 5,7% anunciados na última semana, antes do recuo provocado pelo pedido de Bolsonaro.
Na ocasião, a estatal voltou atrás e adiou o reajuste após ligação de Jair Bolsonaro para o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco. Se a alta de 5,7% tivesse sido mantida, o valor do diesel teria ido para R$ 2,262 por litro.

O novo reajuste foi anunciado um dia após o presidente da estatal se reunir com o Bolsonaro e ministros de governo em Brasília.
O preço anunciado é o cobrado nas refinarias. Isso não significa necessariamente que as mudanças chegarão ao consumidor final na bomba. Os postos são livres para aplicar ou não o reajuste, e na porcentagem que desejarem.
Segundo a Petrobras, o preço estabelecido por ela representa, em média, 54% do valor final do diesel cobrado nos postos.

Aumento pode variar nas bases da Petrobras
A alta de preços nas refinarias pode variar um pouco conforme a base da Petrobras no país. Segundo a empresa, a variação mínima é de 4,518% e a máxima de 5,147% nos seus 35 pontos de venda no Brasil.
Ações e valor desabaram na semana passada
Na semana passada, a Petrobras voltou atrás em um reajuste do diesel nas refinarias após pressão do presidente Jair Bolsonaro, que defendeu "um preço justo" para o combustível e disse que quer ser convencido pela estatal sobre a necessidade do aumento.
O movimento da Petrobras levantou preocupações no mercado sobre possíveis intervenções do governo em suas políticas de preços, que poderiam prejudicar a recuperação financeira da petroleira, ao mesmo tempo em que mostra preocupação do governo federal com eventual nova greve dos caminhoneiros.
Por causa do cancelamento do aumento, as ações da Petrobras caíram mais de 8% na sexta-feira. Com isso, a estatal perdeu R$ 32,4 bilhões em valor de mercado num só dia.
Presidente da Petrobras defende preços do diesel
Em entrevista coletiva, o presidente da Petrobras defendeu a política de preços para os combustíveis da estatal. "Nós continuamos a observar rigorosamente preços alinhados com o preço internacional. Nossa política é essa e vai continuar a ser", afirmou Castello Branco.
O executivo também comentou a ligação que recebeu de Bolsonaro e disse que, pela primeira vez, foi reafirmada a independência da empresa para praticar preços. "Não há razões para desacreditar o presidente Bolsonaro. Nunca houve interferência mínima que seja."
Castello Branco declarou, ainda, que a periodicidade mínima de 15 dias para o ajuste do diesel está mantida, mas nada impede uma eventual mudança. "O objetivo é ser o mais transparente possível", disse.
Risco de greve é baixo, diz presidente da Petrobras
A decisão de aumentar o preço do diesel acontece após o governo apresentar um pacote de medidas para o setor de transportes. Entre as ações estão a destinação de R$ 2 bilhões para a expansão e duplicação de rodovias e uma linha de crédito de até R$ 30 mil caminhoneiros financiarem a manutenção de seus caminhões.
Questionado se o aumento no diesel poderia deflagrar uma nova greve de caminhoneiros, a exemplo da ocorrida em 2018, o presidente da Petrobras afirmou que o pacote do governo contempla as principais reivindicações da categoria. "O risco de greve de caminhoneiros agora é baixo, depois de uma ação do governo na direção certa", declarou.
Muitos caminhoneiros, no entanto, demonstraram insatisfação com as medidas do governo e não afastam a possibilidade de greve em maio.
(Com Reuters)


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